Desenvolvimento de Marca Coletiva para Comunidade de Mulheres Extrativista de Óleo de Andiroba da Ilha do Combú – Belém – Pará
DOI:
https://doi.org/10.9771/cp.v16i1.49031Palavras-chave:
Extrativismo, Associativismo, Propriedade Intelectual.Resumo
A propriedade intelectual atua na proteção de tudo que pode surgir da capacidade humana de criar. Entre seus ativos, as Marcas Coletivas desempenham papel de expor a representatividade de grupos que se unem perante um objetivo comum e, assim, garantem amparo, não só em um melhor resultado mercadológico, como também defendem a ancestralidade contida no saber-fazer tradicional, aliado à preservação do meio ambiente. Este artigo demonstra a ação associativa de mulheres extrativistas da Ilha do Combú, em Belém, Estado do Pará, Amazônia Oriental, por meio da criação e desenvolvimento de Marca Coletiva própria. A metodologia utilizada para efetivação da Marca Coletiva estudada ultrapassou as fases de um diagnóstico realizado na comunidade, a produção do sinal distintivo e sua validação entre as associadas, bem como os atos preparatórios formais para seu registro no INPI. Os resultados obtidos demonstram que trabalhar a proteção do ativo de propriedade industrial marca coletiva contribui de maneira objetiva para uma nova perspectiva de negócios para as trabalhadoras da ilha, conectando o extrativismo tradicional à sua agregação de valor ligada ao empreendedorismo feminino criativo e à preservação ambiental.
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