Produção Científica Versus Produção Tecnológica: a trajetória do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA)
DOI:
https://doi.org/10.9771/cp.v14i3.35979Palavras-chave:
Institutos Federais, Produção Científica, Produção Tecnológica.Resumo
A criação dos Institutos Federais (IFs) em 2008 foi um marco no campo da política pública de educação profissional em todos os níveis e modalidades, com reflexos, também, no desenvolvimento local e regional. Entre os objetivos dos IFs, está o de realizar pesquisas aplicadas, estimulando o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológica para atender às demandas sociais. Esta pesquisa exploratória, de natureza bibliográfica e documental, buscou analisar a trajetória da produção científica e tecnológica no âmbito do IFBA. Os dados foram extraídos: da Web of Science, Plataforma Stela Experta e do DINOV/IFBA. Os resultados demonstram que a produção científica ainda é muito superior à tecnológica e que, mesmo havendo um aumento desses indicadores ao longo do tempo, a quantidade de transferência de tecnologia ainda é bastante incipiente ou ausente.
Downloads
Referências
AGUIAR, L. E. V.; PACHECO, E. M. Os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia como Política Pública. In: ANJOS, Maylta Brandão dos; ROÇAS, Giselle. As Políticas Públicas e o Papel Social dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Natal: Editora IFRN, 2017. p. 12-35.
ARAÚJO, L. O. et al. Mapeamento da propriedade industrial nos Institutos Federais de Educação do Nordeste. Cadernos de Prospecção, Salvador. v. 11, Edição Especial, p. 284-294, abr.-jun. 2018. Disponível em: https://portalseer.ufba.br/index.php/nit/article/view/23078. Acesso em: 16 abr. 2019.
ARRUDA, F. S. Avaliação em Ciência, Tecnologia e Inovação: o caso do Programa De Propriedade Intelectual da FAPESP. 2008. 132f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2008. Disponível em: encurtador.com.br/bmN29. Acesso em: 14 mar. 2019.
BENCKE, F. F. et al. A Tríplice Hélice e a Construção de Ambientes de Inovação: o Caso da Incubadora Tecnológica de Luzerna/SC. Desenvolvimento em Questão, Rio Grande do Sul, v. 16, n. 43, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.21527/2237-6453.2018.43.609-639. Acesso em: 9 maio 2020.
BENELI, D. S; CARVALHO, S. A.; FURTADO, A. T. Uma discussão sobre o processo de construção de indicadores compostos de inovação: o caso da união europeia. Qualitas Revista Eletrônica, [s.l.], v. 17, n. 2, p. 77-96, out. 2016.
BORTOLINI, H. V. et al. Análise da Implementação e Operação dos Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) no Brasil: Estrutura, Gestão e Relação com o Setor Produtivo. In: VIII ENCONTRO DE ESTUDOS EM EMPREENDEDORISMO E GESTÃO DE PEQUENAS EMPRESAS. Goiânia, 2014. Anais [...]. Goiânia, 2014. Disponível em: http://www.egepe.org.br/anais/tema01/129.pdf. Acesso em: 13 mar. 2019.
BRASIL. Lei n. 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, Seção 1, p. 1, 30/12/2008.
BRASIL. Política de Propriedade Intelectual das Instituições Científicas e Tecnológicas do Brasil: Relatório FORMICT (ano base 2017). Brasília, DF: Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, 2019.
CARVALHO, H. G. C. et al. Gestão da Inovação. Curitiba: Aymará, 2011. Disponível em: encurtador.com.br/nuIU3. Acesso em: 12 abr. 2019.
CRUZ, C. A. B. et al. A inovação como instrumento de desenvolvimento científico e tecnológico: uma análise através de indicadores. Cadernos de Prospecção, Salvador, v. 10, n. 3 p.393-404, jul.-set. 2017. Disponível em: http://dx.doi.org/10.9771/cp.v10i3.23052. Acesso em: 9 maio 2020.
DAMINELLI, E. A pesquisa e a produção de conhecimento nos institutos federais de educação, ciência e tecnologia no RS: um estudo sobre a iniciação científica com estudantes do ensino médio técnico. 2018. 280f. Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2018. Disponível em: encurtador.com.br/hkqAQ. Acesso em: 26 dez. 2018.
DIAS, A. et al. Impulsionando a Inovação à consolidação da rede que conhece o nosso chão, os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 2016.
ETZKOWITZ, Henry; ZHOU, Chunyan. Hélice Tríplice: inovação e empreendedorismo da universidade-indústria-governo. Estudos Avançados, São Paulo, v. 31, n. 90, p. 23-48, maio, 2017. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142017000200023. Acesso em: 5 mar. 2019
IFBA – INSTITUTO FEDERAL DA BAHIA. Resolução no 12, de 15 de junho de 2018. Aprovar o Regulamento das Atividades Docentes no âmbito do IFBA. 2018a. Disponível em: https://portal.ifba.edu.br/eunapolis/textos-fixos-campus-eunapolis/resolucao-12-2018-carga-horaria-e-atividade-docente.pdf/view. Acesso em: 14 mar. 2019.
IFBA – INSTITUTO FEDERAL DA BAHIA. Relatório de Gestão IFBA. 2018b. Disponível em: https://portal.ifba.edu.br/proap/transparencia-arquivos/relatorios-de-gestao-do-ifba. Acesso em: 9 mar. 2019.
FAPESP – FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Análise da produção científica a partir de publicações em periódicos especializados. Indicadores de ciência, tecnologia e inovação em São Paulo. São Paulo: FAPESP, 2010. Disponível em: https://fapesp.br/indicadores/2010/volume1/cap4.pdf. Acesso em: 14 mar. 2019.
FARTES, V. L. B. A cultura profissional dos grupos de pesquisa nos institutos federais: uma comunidade de práticas? Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 44, n. 154. p. 850-874, out-dez. 2014.
FERREIRA, A. R. F. Valoração de propriedade intelectual para a negociação e transferência da tecnologia: um estudo aplicado sobre metodologias para a valoração de patentes – o caso NIT/IFBA. 2019. 150 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação) – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia, Salvador, 2019.
FERREIRA, A. G. C.; CAREGNATO, S. E. Visibilidade de revistas científicas: um estudo no Portal de Periódicos Científicos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. TransInformação, Campinas, v. 26, n. 2, p. 177-190, maio-ago. 2014. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0103-37862014000200007. Acesso em: 10 maio 2020.
GUIMARÃES, Y. B. T. Valoração de Patentes em Universidades Públicas do Estado de São Paulo. 2013. 152p. Dissertação (Mestrado em Administração) – Universidade Nove de Julho, São Paulo, 2013.
IFBA – INTITUTO FEDERAL DA BAHIA. Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT). Salvador: IFBA, 2019.
LOBOSCO, A.; MORAES, M. B.; MACCARI, E. A. Uma Análise do Papel da Agência USP de Inovação na Geração de Propriedade Intelectual e nos Depósitos de Patentes da Universidade de São Paulo. In: XXVI SIMPÓSIO DE GESTÃO DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Vitória, 2010. Anais [...]. Vitória, 2010. Disponível em: http://www.anpad.org.br/admin/pdf/simposio75.pdf. Acesso em: 19 mar. 2019.
MARINHO, B. C.; CORRÊA, L. Du. P. Novo Marco Legal da Inovação no Brasil: Breve Análise dos Reflexos das Alterações na Lei n. 10.973/2004 para os Núcleos de Inovação Tecnológica. Revista de Direito, Inovação, Propriedade Intelectual e Concorrência, [s.l.], v. 2, n. 1, p. 43-58, 2016. Disponível em: https://www.indexlaw.org/index.php/revistadipic/article/view/918/912. Acesso em: 11 maio 2019.
MENEZES FILHO, N. et al. Políticas de Inovação no Brasil. Polyce Paper, São Paulo, Insper, n. 11, 2014. Disponível em: encurtador.com.br/fjpJ3. Acesso em: 18 maio 2019
MOTA, L. M.; BISPO, A. As atividades de Ciência, Tecnologia e Inovação na Rede Federal: Um estudo sobre o perfil das pró-reitorias de pesquisa, pós-graduação e inovação. In: VI CONNEPI. Tocantins. 2012. Anais [...]. Tocantins, 2012. Disponível em: http://propi.ifto.edu.br/ocs/index.php/connepi/vii/paper/viewFile/2256/2818. Acesso em: 20 mar. 2019.
MOTA, L. M.; CARDOSO, E. A.; SANTOS, L. S. Uma Imagem atual da atividade de pesquisa na Rede Federal de Educação Profissional Científica e Tecnológica. In: V CONNEPI. Maceió, 2010. Anais [...]. Maceió, 2010. Disponível em: encurtador.com.br/oDO09. Acesso em: 20 mar. 2019.
MOTTA, E. M.; PEREIRA, J. R. D. Estudo sobre Indicadores de Produção Científica Versus Produção Tecnológica na Universidade Estadual de Maringá. Cadernos de Prospecção, Salvador, v. 12, n. 4, p. 795-809, dez. 2019. Disponível em: http://dx.doi.org/10.9771/cp.v12i4 .327 67 p795. Acesso em: 9 maio 2020.
NASCIMENTO, A. S. et al. Pesquisa científica e a construção do conhecimento: possibilidade e prática ou utopia? Revista Evidenciação Contábil & Finanças, João Pessoa, v. 1, n. 2, p. 106-122, 2003.
PACHECO, E. M. (org.). Os Institutos Federais: uma revolução profissional e tecnológica. Brasília, DF: Fundação Santillana; São Paulo: Moderna, 2011. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/osinstfedera.pdf. Acesso em: 18 maio 2019.
PERUCCHI, V.; GARCIA, J. C. R. Autoria da produção científica e tecnológica dos grupos de pesquisa do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba. Ciência da Informação, Brasília, DF, v. 40 n. 2, p. 244-255, maio-ago. 2011. Disponível em: http://revista.ibict.br/ciinf/article/view/1313/1491. Acesso em: 31 jan. 2020.
PIRES, E. A.; QUINTELLA, C. M. Análise da produção científica e tecnológica da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Cadernos de Prospecção, Salvador, v. 7, n. 1, p. 51-66, jan.-mar. 2014. Disponível em: 10.9771/S.CPROSP.2014.007.006. Acesso em: 9 maio 2020
QUERIDO, A. L. S. Destino das patentes das universidades brasileiras e mapeamento das atividades dos Núcleos de Inovação Tecnológica. 2011. 120f. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Vegetal da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2011.
RAPCHAN, F. J. C. et al. Interação Universidade-Empresa: caminhos para Rede Federal De Educação Tecnológica. Revista GEINTEC, Aracaju, SE, v. 7, n. 3, p. 4.013-4.027, jul.-ago.-set. 2017. Disponível em: http://www.revistageintec.net/index.php/revista/article/view/931/819. Acesso em: 27 ago. 2019.
ROCZANSKI, C. R. M.; MELO, Pe. A. Análise da atuação dos Núcleos de Inovação Tecnológica nas universidades em Santa Catarina, à luz da lei de inovação. In: I CONGRESSO INTERNACIONAL DE DESEMPENHO DO SETOR PÚBLICO. Florianópolis, 2017. Anais [...]. Florianópolis, 2017. Disponível em: encurtador.com.br/jzDTX. Acesso em: 14 mar. 2019.
ROSA, J. P.; ROSA, S.; ANTONIOLLI, P. D. A Estratégia da Inovação, a chave para o desenvolvimento: uma comparação entre a realidade brasileira e americana. Iberoamerican Journal of Indurstrial Engineering, Florianópolis, SC, v. 10, n.19, p. 157-176, 2018. Disponível em: http://incubadora.periodicos.ufsc.br/index.php/IJIE/article/view/v10n1901. Acesso em: 5 mar. 2019.
SANTOS, R. T. S.; GOMES, I. M. de A. A inovação como vantagem competitiva nas empresas. In: RUSSO, S. L.; da SILVA, M. B.; dos SANTOS, V. M. L. (org.). Propriedade Intelectual e Gestão de Tecnologias. Aracaju: Associação Acadêmica de Propriedade Intelectual, 2018. p. 115-127. Disponível em: http://www.api.org.br/bancodearquivos/uploads/34117-livro-propriedade-intelectual---ebook.pdf. Acesso em: 1º jun. 2019.
SANTOS, L. C. T. dos; RIMOLI, C. A. Aplicação do modelo Hélice Tripla de Inovação em redes de Pmes: o caso da vitivinicultura em Jundiaí (SP). Visão, Caçador, SC, 2016. Disponível em: https://periodicos.uniarp.edu.br/visao/article/view/860. Acesso em: 21 fev. 2019.
SILVA, P. F.; MELO, S. D. G. O trabalho docente nos Institutos Federais no contexto de expansão da educação superior. Educ. Pesqui., São Paulo, v. 44, e177066, 2018. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ep/v44/1517-9702-ep-44-e177066.pdf. Acesso em: 7 ago. 2019.
SOUZA, A.; FERREIRA, A. R. Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia: Oportunidades e Desafios. Salvador, 2019. Disponível em: encurtador.com.br/hlCFQ. Acesso em: 20 ago. 2019.
TIGRE, P. B. Gestão da inovação: a economia da tecnologia no Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Cadernos de Prospecção
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
O autor declara que: - Todos os autores foram nomeados. - Está submetendo o manuscrito com o consentimento dos outros autores. - Caso o trabalho submetido tiver sido contratado por algum empregador, tem o consentimento do referido empregador. - Os autores estão cientes de que é condição de publicação que os manuscritos submetidos a esta revista não tenham sido publicados anteriormente e não sejam submetidos ou publicados simultaneamente em outro periódico sem prévia autorização do Conselho Editorial. - Os autores concordam que o seu artigo ou parte dele possa ser distribuído e/ou reproduzido por qualquer forma, incluindo traduções, desde que sejam citados de modo completo esta revista e os autores do manuscrito. - Revista Cadernos de Prospecção está licenciado com uma Licença Creative Commons Attribution 4.0. Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, e embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob os mesmos termos.Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.