Desafios na Transferência de Tecnologia Universidade-Empresa: um relato de experiência do Núcleo de Transferência de Tecnologia da UFRB
DOI:
https://doi.org/10.9771/cp.v12i1.27265Palavras-chave:
Transferência de Tecnologia, Universidade-Empresa, Inovação.Resumo
O processo de Transferência de Tecnologia e a relação Universidade-Empresa (TTUE) têm sido discutidos no Brasil com grande frequência nos últimos anos. Apesar dos avanços promovidos pela Lei n. 10.973/2004 e Lei n. 13.243/2016, uma diversidade de barreiras na promoção da TTUE é comum nas Instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação do país. Esse artigo apresenta um relato de experiência da utilização de estratégias para tornar uma tecnologia desenvolvida pela universidade em uma inovação mercadológica, ou seja, promover a TTUE. A partir da descrição das ações do Núcleo de Transferência de Tecnologia e Captação de Recursos da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e do grupo de Bioprodutos e Processos Aplicados à Nutrição Humana da UFRB para colocar uma tecnologia patenteada no mercado, discutiu-se essas ações correlacionando-as à prática e debatendo-as com base na literatura científica que discorre sobre as estratégicas que podem ser adotadas para ascender ao mercado um produto inovador com potencial mercadológico.
Downloads
Referências
BRASIL. Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Diretoria Executiva. Assessoria de Assuntos Econômicos. Indicadores de Propriedade Industrial 2017. Rio de Janeiro: Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI, 2017. 78p.
CLARIVATE ANALYTICS. Research in Brazil: a report for Capes by Clarivate Analytics. Clarivate Analytics, 2018. Disponível em: <https://www.capes.gov.br/images/stories/download/diversos/17012018-CAPES-InCitesReport-Final.pdf>. Acesso em: 7 jul. 2018.
CLOSS, L. et al. Intervenientes na transferência de tecnologia universidade-empresa: o caso PUCRS. RAC-Revista de Administração Contemporânea, [S.l.], v. 16, n. 1, 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rac/v16n1/a05v16n1>. Acesso em: 7 jul. 2018.
CROWDFUNDING’S POTENTIAL FOR THE DEVELOPING WORLD. infoDev, Finance and Private Sector Development Department. Washington, DC: World Bank, 2013. Disponível em: <https://www.infodev.org/infodev-files/wb_crowdfundingreport-v12.pdf>. Acesso em: 5 jul. 2018.
DIAS, A. A.; PORTO, G. S. Gestão de transferência de tecnologia na inova Unicamp. Revista de Administração Contemporânea, Curitiba, v. 17, n. 3, p. 263-284, jun. 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-65552013000300002&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 7 jul. 2018.
DUSSAUGE, P.; GARRETT, B. The future of the defence firm: collaboration, co-operation and strategic alliance. In: The future of the defence firm: new challenges, new directions. Springer, Dordrecht, 1995. p. 121-132. Disponível em: <https://link.springer.com/chapter/10.1007/978-94-015-8512-5_10>. Acesso em: 8 ago. 2018.
______. Cooperative strategy: Competing successfully through strategic alliances. Chichester: Wiley, 1999.
GARAI, G. Leveraging the rewards of strategic alliances. Journal of Business Strategy, [S.l.], v. 20, n. 2, p. 40-41, 1999. Disponível em: <https://www.emeraldinsight.com/doi/abs/10.1108/eb039994?journalCode=jbs>. Acesso em: 8 ago. 2018.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Cidades: Santo Antônio de Jesus-BA. [2018]. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ba/santo-antonio-de-jesus/historico>. Acesso em: 8 ago. 2018
HAGEDOORN, J.; NARULA, R. Choosing organizational modes of strategic technology partnering: international and sectoral differences. Journal of International Business Studies, [S.l.], v. 27, n. 2, p. 265-284, 1996. Disponível em: <https://core.ac.uk/download/pdf/6818889.pdf>. Acesso em: 8 ago. 2018
KALAKI, R. B.; NEVES, M. F. Plano estratégico para o sistema agroindustrial citrícola brasileiro. Gestão & Produção, [S.l.], v. 24, n. 2, p. 338-354, 2017. Disponível em: . Acesso em: 5 jul. 2018.
KLOTZLE, M. C. Alianças estratégicas: conceito e teoria. Revista de Administração Contemporânea, [S.l.], v. 6, n. 1, p. 85-104, 2002. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s1415-65552002000100006&script=sci_arttext>. Acesso em: 5 jul. 2018.
KON, A. Ecossistemas de inovação: a natureza da inovação em serviços. Revista de Administração, Contabilidade e Economia da Fundace, [S.l.], v. 7, n. 1, 2016. Disponível em: <https://www.fundace.org.br/revistaracef/index.php/racef/article/view/170>. Acesso em: 7 jul., 2018
KOTLER, P. Marketing 3.0. Rio de Janeiro: Elsevier Brasil, 2012.
LORANGE, P; ROOS, J. Alianças estratégicas: formação, implementação e evolução. São Paulo: Atlas, 1996.
MALHOTRA, N. K. Pesquisa de marketing: uma orientação aplicada. Porto Alegre: Bookman Editora, 2012.
MANKINS, J. C. Technology readiness assessments: a retrospective. Acta Astronautica, [S.l.], v. 65, n. 9-10, p. 1.216-1.223, 2009. Disponível em: <https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0094576509002008>. Acesso em: 20 maio 2018.
MARQUES, F. Produção científica acessível. Revista Pesquisa Fapesp, São Paulo, n. 259, p. 44 -47, set. 2017.
MATIAS-PEREIRA, J. A gestão do sistema de proteção à propriedade intelectual no Brasil é consistente?. Revista de Administração Pública, [S.l.], v. 2, n. 2, p. 44-74, 2011. Disponível em: <http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rap/article/view/7006>. Acesso em: 7 jul. 2018.
MATTAR, F. N.; OLIVEIRA, B.; MOTTA, S. Pesquisa de marketing: metodologia, planejamento, execução e análise. Rio de Janeiro: Elsevier Brasil, 2014.
MONTEIRO, M. C. P. Crowdfunding no Brasil: uma análise sobre as motivações de quem participa. 2014, 209f. Dissertação (Mestrado) – Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas, Centro de Formação Acadêmica e Pesquisa, Brasil, 2014.
OLIVEIRA, M. J. C. P. Empreendedorismo: A importância do plano de negócios para a constituição e desenvolvimento de uma empresa. MBA Gestão de Negócios, Controladoria e Finanças Instituto de Pós-Graduação (IPOG). Revista Especialize On-line IPOG, Goiânia, Ano 8, Edição n. 14, v. 1, dezembro, 2017.
PERONI, B. O.; OLIVEIRA, I. C. Cartilhas de capital empreendedor: investimento anjo. Brasília: Sebrae, 2015
PIRES, E. A. Política de Inovação nas Universidades Brasileiras: Diretrizes para Consolidação dos Núcleos de Inovação Tecnológica. 2018, 189f. Tese (Doutorado) – Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, Sergipe, 2018.
PIRES, E. A.; QUINTELLA, C. M. Política de Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia nas Universidades: uma perspectiva do NIT da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. HOLOS (on-line), [S.l.], v. 6, p. 178-195, dez. 2015. Disponível em: <http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/3600/1222>. Acesso em: 5 jul. 2018.
QUINTELLA et al. 10 anos da estratégia de estado para consolidação do Sistema Nacional de Inovação Brasileiro: contribuição dos Núcleos de Inovação Tecnológica (NIT). In: SOUZA, E. R. (Org.). Políticas Públicas de Ciência, Tecnologia e Inovação e o Estado Brasileiro. Salvador: EDIFBA, 2018. p. x-x.
RAIMUNDO, L. M. B.; BATALHA, M. O.; TORKOMIAN, A. L. V. Dinâmica tecnológica da Indústria Brasileira de Alimentos e Bebidas (2000-2011). Gestão & Produção, São Carlos, v. 24, n. 2, p. 423-436, June, 2017. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-530X2017005009101&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 7 jul. 2018.
SANTANA, É. E. P.; PORTO, G. S. E agora, o que fazer com essa tecnologia? Um estudo multicaso sobre as possibilidades de transferência de tecnologia na USP-RP. RAC-Revista de Administração Contemporânea, [S.l.], v. 13, n. 3, 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rac/v13n3/v13n3a05>. Acesso em: 5 jul. 2018.
SANTOS, F. L. et al. Avaliação da política institucional em propriedade intelectual da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Revista Magistra, [S.l.], v. 25, p. 302-308, 2013.
SCHMIDT, S.; BOHNENBERGER, M. C. Perfil empreendedor e desempenho organizacional. RAC-Revista de Administração Contemporânea, [S.l.], v. 13, n. 3, 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rac/v13n3/v13n3a07>. Acesso em: 7 jul. 2018.
SEITZ, H. M. O planejamento estratégico de marketing e o plano de negócios. eGesta – Revista Eletrônica de Gestão de Negócios, [S.l.], v. 1, n. 3, p. 91-126, 2005. Disponível em: <http://www.unisantos.br/mestrado/gestao/egesta/artigos/46.pdf>. Acesso em: 7 jul. 2018.
SILVA, A. L. Ferramentas do Planejamento Estratégico: aplicabilidade nas micro e pequenas empresas. Revista de Iniciação Científica da Universidade Vale do Rio Verde, [S.l.], v. 8, n. 1, 2018. Disponível em: <http://periodicos.unincor.br/index.php/iniciacaocientifica/article/view/4316>. Acesso em: 7 jul. 2018.
SILVA, W. S.; FREITAS, J. C. A abordagem sistêmica para o Crowdfunding no Brasil: um estudo exploratório–visão sistêmica dos negócios. In: 8º CONGRESSO BRASILEIRO DE SISTEMAS. Revista Gestão & Conhecimento. Poços de Caldas. 2012. p. 316-334. Disponível em: <https://www.pucpcaldas.br/graduacao/administracao/revista/artigos/esp1_8cbs/19.pdf>. Acesso em: 7 jul. 2018.
TEECE, D. J. Competition, cooperation, and innovation: Organizational arrangements for regimes of rapid technological progress. Journal of Economic Behavior & Organization, [S.l.], v. 18, n. 1, p. 1-25, 1992. Disponível em: <https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/016726819290050L>. Acesso em: 7 jul. 2018.
TEIXEIRA, C. A.; ALONSO, V. L. C.; A Importância do Planejamento Estratégico para as Pequenas Empresas. In: SIMPÓSIO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO E TECNOLOGIA (SEGET), XI, 2014, Rio de Janeiro, RJ. Anais... Rio de Janeiro, RJ, 2014.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA (UFRB). UFRB em Números. [2017]. Disponível em: <https://www.ufrb.edu.br/proplan/ufrb-em-numeros/category/26-ufrb-em-numeros-2017>. Acesso em: 5 jul. 2018.
VELHO, S. R. K. et al.Nível de Maturidade Tecnológica: uma sistemática para ordenar tecnologias. Parcerias Estratégicas, [S.l.], v. 22, n. 45, p. 119-140, jul./dez., Brasília, DF, 2017. Disponível em: <http://seer.cgee.org.br/index.php/parcerias_estrategicas/article/viewFile/867/793>. Acesso em: 7 jul. 2018.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2019 Cadernos de Prospecção
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
O autor declara que: - Todos os autores foram nomeados. - Está submetendo o manuscrito com o consentimento dos outros autores. - Caso o trabalho submetido tiver sido contratado por algum empregador, tem o consentimento do referido empregador. - Os autores estão cientes de que é condição de publicação que os manuscritos submetidos a esta revista não tenham sido publicados anteriormente e não sejam submetidos ou publicados simultaneamente em outro periódico sem prévia autorização do Conselho Editorial. - Os autores concordam que o seu artigo ou parte dele possa ser distribuído e/ou reproduzido por qualquer forma, incluindo traduções, desde que sejam citados de modo completo esta revista e os autores do manuscrito. - Revista Cadernos de Prospecção está licenciado com uma Licença Creative Commons Attribution 4.0. Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, e embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob os mesmos termos.Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.