Cidades Intensivas em Inovação – Uma Análise do Setor Eletroeletrônico e a Relação com a Hélice Sêxtupla da Rede de Inovação de Pato Branco no Paraná
DOI:
https://doi.org/10.9771/cp.v11i3.27259Palavras-chave:
Hélice Sêxtupla, Cidade Intensiva, Inovação.Resumo
Compreende-se que as cidades são elementos fundamentais no desenvolvimento inovador de uma região e que nelas existem vários atores que podem ser ativos em suas interações. Este artigo tem por objetivos compreender a relação entre atores da Hélice Sêxtupla do ecossistema municipal de inovação em Pato Branco no Paraná e analisar os resultados de ações de políticas públicas voltadas ao fomento da inovação no setor produtivo, potencializando o empreendedorismo local. A metodologia adotada neste trabalho caracteriza-se por um estudo de caso, pautado no levantamento documental, em análises interpretativas correlacionando teoria de cidades inovadoras com as práticas identificadas na cidade estudada. Os resultados apresentados demonstram que a interação entre atores favorece o desenvolvimento econômico da cidade, por meio da relação público/privado, da organização da rede local de inovação e , sobretudo, a atuação integrada das instituições que compõem a Hélice Sêxtupla municipal com foco no desenvolvimento das empresas de eletroeletrônico, tornando a cidade intensiva em inovação.
Downloads
Referências
ADNER, R. Match your innovation strategy to your innovation ecosystem. Harvard Business Review, [S.l.], p. 1-11, 2006.
ANDRADE, R. Contexto do Empreendedorismo no Brasil. In: GRANDO, N. Empreendedorismo Inovador Como Criar startups de tecnologia no Brasil. São Paulo: Évora, 2012. p. 1-16.
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE ENTIDADES PROMOTORAS DE TECNOLOGIAS AVANÇADAS (ANPROTEC). Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Glossário dinâmico de termos na área de tecnópoles, parques tecnológicos e incubadoras de empresas. ANPROTEC; SEBRAE; Coordenação José Eduardo Azevedo Fiates e Sheila Oliveira Pires; Organização Adelaide Maria Coelho Baêta e Rosa Maria Neves da Silva. Brasília, 2002. 124 p.
ARAÚJO, Bruno César. Políticas de apoio à inovação no Brasil: uma análise de sua evolução recente. Texto para Discussão. [S.l.]: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), 2012.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA ELÉTRICA E ELETRÔNICA. Perfil Industrial do Setor Eletroeletrônico no Paraná 2013-2014. Paraná: Federação das Indústrias do Estado do Paraná, 2014.
CARVALHO, Hélio Gomes de; REIS, Dalcio Roberto dos; CAVALCANTE, Márcia Beatriz. Gestão da Inovação. [S.l.]: Série UTFInova, 2011.
CASSIOLATO, J. E.; LASTRES, H. M. M. Sistemas de inovação e desenvolvimento: as implicações de política. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, jan./mar., 2005.
CASTELLS, M. A Sociedade em Rede. 14. ed. São Paulo: Editora Paz e Terra, 2011.
COOKE, P. Regional innovation systems: origin of the species. Int. J. Technological Learning, Innovation and Development, [S.l.], v. 1, n. 3, 2008.
CONFAZ. Ministério da Fazenda. [2018]. Disponível em: <https://www.confaz.fazenda.gov.br/legislacao/convenios/1996/CV106_96>. Acesso em: 6 jul. 2018.
DUARTE, Fábio. Cidades inteligentes: inovação tecnológica no meio urbano. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 19, n. 1, p. 122-131, jan./mar. 2005.
ERGAZAKIS, K.; METAXIOTIS, K.; PSARRAS, J. Towards knowledge cities: conceptual analysis and success stories. Journal of Knowledge Management, [S.l.] v. 8, n. 5, p. 5-15, 2004.
ETZKOWITZ, H. Hélice Tríplice: metáfora dos anos 90 descreve bem o mais sustentável modelo de sistema de inovação. Revista Conhecimento e Inovação, Campinas, v. 6, n. 1, 2010.
FLORIDA, R. Cities and the creative class. New York: Routledge. 2005.
FORMAN. J. L. Como sua empresa Capturará valor dos clientes? In: GRANDO, N. Empreendedorismo Inovador Como Criar startups de tecnologia no Brasil. São Paulo: Évora. 2012. p. 386-x
GUEDES, V. L. S.; BORSCHIVER, S. Bibliometria: uma ferramenta estatística para a gestão da informação e do conhecimento, em sistemas de informação, de comunicação e de avaliação científica e tecnológica. In: VI CINFORM – ENCONTRO NACIONAL DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO. Bahia. 2005. Anais... Bahia. 2005.
KOMNINOS, Nicos. Intelligent Cities and Globalisation of Innovation Networks. Nova Iorque: By Routledge, 2008.
LABIAK JÚNIOR, S.; OSÓRIO, H. H. G.; CANDIDO, R. Sistema Regional de Inovação no Sudoeste do Paraná: Caracterização e Desenho. Pato Branco, PR: SEBRAE/REPARTE, 2008. G643s.
LABIAK JÚNIOR, S. et al. Sistema Regional de Inovação e seus fluxos de Conhecimento e Fontes de Fomento à Inovação – Sistema Brasileiro de C,T & I . In. Gestão Do Conhecimento e Capital Intelectual em Habitats de Inovação. Falta indicar a cidade: Ed. Novas Edições Acadêmicas, 2016. (v. 1, Cap. 3)
LANZER, E. A. et al. O Processo de Inovação nas Organizações do Conhecimento. Florianópolis: Pandion, 2012.
LASTRES, H. M. M.; CASSIOLATO, J. E. Sistemas de inovação e arranjos produtivos locais: novas estratégias para promover a geração, aquisição e difusão de conhecimentos. Revista Ciências Administrativas, Fortaleza, CE, v. 9, n. 2, p. 189-195, dez. 2003.
MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA (MCT). Manual para a Implantação de Incubadoras de Empresas. Brasília, DF: Presidência da República, 2000.
NASCIMENTO, D. E. do.; LABIAK JÚNIOR, S. Ambientes e Dinâmicas de Cooperação para Inovação. Curitiba, PR: Aymará, 2011.
NÚCLEO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (NTI) – Pato Branco. Empresas Associadas. [2018]. Disponível em: <http://ntipr.org.br/empresas-associadas/>. Acesso em: 26 jun. 2018.
OLIVEIRA, S. R. M.; ALVES, J. L. Metodologia para avaliar a capacidade de inovação tecnológica na performance de empresas high tech. Revista Gestão Industrial, [S.l.], v. 9, n. 4, 2014.
PORTAL DO PROFISSIONAL CONTÁBIL. Conteúdo O que é CNAE? [2018]. Disponível em: <http://www.contabeis.com.br/termos-contabeis/cnae>. Acesso em: 1º jul. 2018.
PREFEITURA MUNICIPAL DE PATO BRANCO – Paraná. Parque Tecnológico Municipal. [2018]. Disponível em: <http://www.patobranco.pr.gov.br/parquetecnologico/>. Acesso em: 30 jun. 2018.
RABELO, R.; BERNUS, P. A Holistic Model of Building Innovation Ecosystems. IFAC-Papers OnLine, [S.l.], v. 48, n. 3, p. 2.250-2.257, 2015. Disponível em: <https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S240589631500662X>. Acesso em: 1º jul. 2018.
RIES, Eric. A startup enxuta: como os empreendedores atuais utilizam a inovação contínua para criar empresas extremamente bem-sucedidas. [tradução Texto Editores]. São Paulo: Lua de Papel, 2012.
REMUS, D.; WOLLHEIM, B. A diversidade do bootstrap doze formas de capitalizar sem um investidor In: GRANDO, N. Empreendedorismo Inovador – Como criar startups de tecnologia no Brasil. São Paulo, SP: Évora, 2012. p. 391.
SACHS, I. Barricadas de ontem, campos de futuro. Estudos Avançados, [S.l.], 2010.
SAMPIERI, R. H; COLLADO, C. F.; LUCIO, M. del P. B. Metodologia de Pesquisa. 5. ed. Tradução: Daisy Vaz de Moraes. Porto Alegre: Penso, 2013.
SANTOS, G. A. G. D.; DINIZ, E. J.; BARBOSA, E. K. Aglomerações, Arranjos Produtivos Locais e Vantagens Competitivas Locacionais. Revista do BNDES, Rio de Janeiro, RJ, v. 11, n. 22, p. 151-179, dez. 2004.
SEBRAE/PR REGIONAL SUL. Relatório Mapa de Produção Território Sudoeste 2017. Capítulo de Mapeamento das Tecnologias no Sudoeste do Paraná, [S.l.], v. 1, n. 1, p. 8-48, [2017]. Disponível no arquivo regional da instituição em Pato Branco, pesquisa realizada em junho de 2018.
SPINA, C. A. Como encontrar e abordar um investidor-anjo? In: GRANDO, N. Empreendedorismo Inovador – Como criar startups de tecnologia no Brasil. São Paulo: Évora, 2012. p. 411.
YIGITCANLAR, T.; VELIBEYOGLU K.; FERNANDEZ, M. C. Rising knowledge cities: the role of urban knowledge precincts. Journal of Knowledge Management, [S.l.], v. 12, n. 5, p. 8-20, 2008.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2018 Cadernos de Prospecção
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
O autor declara que: - Todos os autores foram nomeados. - Está submetendo o manuscrito com o consentimento dos outros autores. - Caso o trabalho submetido tiver sido contratado por algum empregador, tem o consentimento do referido empregador. - Os autores estão cientes de que é condição de publicação que os manuscritos submetidos a esta revista não tenham sido publicados anteriormente e não sejam submetidos ou publicados simultaneamente em outro periódico sem prévia autorização do Conselho Editorial. - Os autores concordam que o seu artigo ou parte dele possa ser distribuído e/ou reproduzido por qualquer forma, incluindo traduções, desde que sejam citados de modo completo esta revista e os autores do manuscrito. - Revista Cadernos de Prospecção está licenciado com uma Licença Creative Commons Attribution 4.0. Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, e embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob os mesmos termos.![Licença Creative Commons](https://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.