A LITERATURA EM CORDEL DE AURITHA TABAJARA COMO POTENCIALIZADORA DO APRENDIZADO NO AMBIENTE PEDAGÓGICO

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Resumo

A função desse artigo é evidenciar a potencialidade da escrita em cordel de Auritha Tabajara para um processo de aprendizagem que preze a diversidade/ancestralidade/memória dos povos originários no Brasil, através da literatura no ambiente pedagógico. Trazendo à tona os estudos de Cruz (2012), Foucault (1999), Santiago (2022), é proposto uma reflexão a respeito das dinâmicas escolares, evidenciando como os processos oriundos do neoliberalismo, disciplinarizam corpos que podem ser atuantes na construção de um conhecimento desestabilizador do político absoluto e comunal. Há algumas décadas indígenas preocupados em utilizar a escrita como uma arma capaz de reverter situações de conflito, denunciar abusos internos e externos e ressignificar a história de apagamento e genocídio, revelam que a literatura é, verdadeiramente, um novo instrumental utilizado pela cultura para atualizar a Memória ancestral (Munduruku, 2012).  Dessa forma, se torna sensato trazer à cena uma mulher indígena, escritora, contadora de histórias, produtora de saberes, a qual possui potencialidade para atuar como intermediadora no processo de formação intelectual, social e humana do sujeito, pois é urgente a inserção de tais epistemologias no ambiente pedagógico, a fim de descolonizar, democratizar e desmercantilizar a educação colonialista, que ainda perpetua nas escolas de educação básica brasileiras.

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Publicado

2024-08-01

Como Citar

Silva, A. G. da . (2024). A LITERATURA EM CORDEL DE AURITHA TABAJARA COMO POTENCIALIZADORA DO APRENDIZADO NO AMBIENTE PEDAGÓGICO. Inventário, (33), 106–119. Recuperado de https://periodicos.ufba.br/index.php/inventario/article/view/61485

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Artigos