“O MAIS MONSTRUOSO DOS MONSTROS É O MONSTRO COM SENTIMENTOS NOBRES”: O ETERNO MARIDO, DE DOSTOIÉVSKI, E A TRADIÇÃO ROMANESCA

Autores

  • Amanda Naves Berchez Universidade Estadual de Campinas

Palavras-chave:

Romance, O eterno marido, Dostoiévski, Teoria literária, Literatura ocidental.

Resumo

O objetivo deste estudo é fazer uma investigação, de cunho crítico, histórico e teórico, sobre algumas das propriedades mais caras à tradição do romance enquanto gênero literário, a partir de uma perspectiva que leve em conta, por exemplo, as reflexões sobre a carnavalização da literatura de Mikhail Bakhtin, sobre a mistura de estilos de Erich Auerbach, sobre a seriedade cotidiana oitocentista de Franco Moretti, sobre a mediação do desejo de René Girard e sobre o humorismo moderno de Milan Kundera. Para tanto, a obra O eterno marido de Dostoiévski deve ser tomada como cenário emblemático e privilegiado para investigar, principalmente do ponto de vista histórico do gênero narrativo em prosa, as feições, as disposições, os questionamentos mais pertinentes ao estudo do romance, em especial o do século XIX.

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Biografia do Autor

Amanda Naves Berchez, Universidade Estadual de Campinas

Mestranda em Teoria e História Literária pelo Instituto de Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Campinas.

Referências

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Publicado

2019-07-29

Como Citar

Berchez, A. N. (2019). “O MAIS MONSTRUOSO DOS MONSTROS É O MONSTRO COM SENTIMENTOS NOBRES”: O ETERNO MARIDO, DE DOSTOIÉVSKI, E A TRADIÇÃO ROMANESCA. Inventário, (23.1), 177–196. Recuperado de https://periodicos.ufba.br/index.php/inventario/article/view/29584

Edição

Seção

Artigos