CICATRIZES DA COLONIZAÇÃO: UMA ANÁLISE DE NÓS MATAMOS O CÃO-TINHOSO, DE LUÍS BERNARDO HONWANA

Autores

  • Zidelmar Alves Santos Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC

Palavras-chave:

Moçambique, Estudos pós-coloniais, Luís Bernardo Honwana

Resumo

Este trabalho tem como objetivo refletir sobre a obra Nós matamos o cão-tinhoso, livro de contos de autoria do escritor moçambicano Luís Bernardo Honwana (2014). A obra, publicada no ano de 1964, surgiu no ano em que estourou a luta pela independência de Moçambique da opressão colonial portuguesa. O racismo, a violência contra a mulher, o desrespeito ao idoso e a segregação promovida pela colonização são alguns dos temas abordados nos setes contos que compõem a obra. Os contos de Honwana, dessa forma, denunciavam as mazelas da colonização, despertando no povo moçambicano um sentimento anticolonial em um cenário de conflitos que duraram cerca de dez anos. Como referencial teórico, os trabalhos de Albert Memmi (2007) e Fantz Fannon (1968) orientam a leitura e percepção acerca da problemática da colonização, visto que esses pensadores também viveram em países subjugados por esse sistema, escrevendo suas obras a partir de suas próprias experiências de vida nessas colônias.

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Biografia do Autor

Zidelmar Alves Santos, Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC

Mestrando em Letras: Linguagens e Representações pela UESC. Licenciado em História e Especialista em História do Brasil pela mesma instituição.

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Publicado

2019-07-29

Como Citar

Santos, Z. A. (2019). CICATRIZES DA COLONIZAÇÃO: UMA ANÁLISE DE NÓS MATAMOS O CÃO-TINHOSO, DE LUÍS BERNARDO HONWANA. Inventário, (23.1), 27–36. Recuperado de https://periodicos.ufba.br/index.php/inventario/article/view/29364

Edição

Seção

Artigos