MANGUE BEAT – FECUNDA RIZOFLORA CULTURAL: DAS PRÁTICAS HÍBRIDAS A UMA SINGULARIDADE BRASILEIRA

Autores

  • Pedro Anselmo Carvalho Neto Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS).

Palavras-chave:

Mangue Beat, Hibridismo, Singularidade, Fusão Cultural, Jogo Linguístico

Resumo

Recife, capital de Pernambuco, início dos anos de 1990, jovens da periferia reconfiguram o cenário musical brasileiro: estava fundado o Movimento Mangue Beat. Lançava-se A diversão levada a sério, segundo o seu principal líder, Chico Science (1966-1997). O propósito deste estudo é analisar como as ideias de hibridismo e singularidade culturais estabelecem as bases constitutivas da composição musical do Movimento Mangue Beat. Será analisado o teor de fusão cultural na feitura das canções ao utilizarem os componentes de ritmos considerados mais antigos e tradicionais na música de Recife e Olinda com elementos de outras vertentes estéticas musicais estrangeiras. Além disso, verificaremos como o jogo linguístico entre o português e o inglês encontra-se presente no léxico peculiar criado pelo movimento. O grupo estudado neste trabalho como representação do Mangue Beat é o Chico Science & Nação Zumbi, durante os anos de 1990, período de maior efervescência e notoriedade da cultura mangue nos contextos nacional e internacional.

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Referências

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Publicado

2016-08-26

Como Citar

Carvalho Neto, P. A. (2016). MANGUE BEAT – FECUNDA RIZOFLORA CULTURAL: DAS PRÁTICAS HÍBRIDAS A UMA SINGULARIDADE BRASILEIRA. Revista Inventário, (18). Recuperado de https://periodicos.ufba.br/index.php/inventario/article/view/16259

Edição

Seção

Artigos