Variação espacial da temperatura de superfície: estudo de caso de dois episódios no município de Viana, Espírito Santo, Brasil, em 2019
DOI:
https://doi.org/10.9771/geo.v17i1.38812Palavras-chave:
Climatologia Geográfica, Clima Urbano, Planejamento Urbano, Ordenamento Territorial, Infravermelho TermalResumo
Esta pesquisa tem o objetivo de identificar e analisar a variação das temperaturas de superfície do Município de Viana, Espírito Santo, Brasil, por meio de técnicas de Sensoriamento Remoto, em dois episódios, chuvoso e seco, de 2019, bem como relacionar as classes de temperatura com o uso e a cobertura do solo e a morfologia do terreno. Para tanto, foram feitos levantamentos bibliográficos entre livros, teses, dissertações e artigos científicos que discorrem sobre os principais conceitos aqui tratados (Clima, Climatologia Geográfica, Sensoriamento Remoto, Sistemas de Informações Geográficas etc.), aquisição de bases cartográficas (vetoriais e raster) para a elaboração dos mapas e para aplicação de recursos técnicos de geoprocessamento de imagens de satélite. Os resultados mostraram diferenças significativas na variação das temperaturas, mais elevadas nas áreas urbanas comparativamente às áreas de agricultura/pastagens (8°C) e providas de cobertura florestal (9,5°C), tanto no verão quanto no inverno, associadas às propriedades diferenciadas quanto à produção, à propagação e à conservação de calor no ambiente.
Downloads
Referências
BRANDÃO, A. M. P. M. O Clima Urbano da Cidade do Rio de Janeiro. In: MONTEIRO, C. A. F.; MENDONÇA, F. Clima Urbano. 2. Ed. São Paulo: Contexto, 2011. p. 121-154.
BRASIL. Mapa geológico do estado do Espírito Santo. Escala: 1:400.000. CPRM - Serviço Geológico, 2013.
CAMPOS JR., C. T. de. A construção da cidade. Vitória: Florecultura, 2002.
CHANDER, G.; MARKHAM, B. L.; HELDER, D. L. Summary of current radiometric calibration coefficients for Landsat MSS, TM, ETM+, and EO-1 ALI sensors. Remote Sensing of Environment, n. 113, p. 893-903, 2009.
CHRISTOPHERSON, R. Geossistemas: Uma Introdução à Geografia Física. 7. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2013.
COELHO, A. L. N. O histórico da ocupação e impactos socioambientais no eixo norte da RMBH (Região Metropolitana de Belo Horizonte) em áreas do município de Ribeirão das Neves – MG. 2003 126f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Instituto de Geociências, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2003.
COELHO, A. L. N; CORREA, W. S. C. Temperatura de superfície célsius do sensor Tirs/Landsat-8: metodologia e aplicações. Revista Geográfica Acadêmica, v. 7, n. 1, p. 31-45, 2013.
CORREA, W. S. C.; COELHO, A. L. N; VALE, C. C do. Influencia de distintos sistemas atmosféricos na temperatura de superfície do município de Vitória (ES). Revista Caminhos de Geografia, Uberlândia, v. 16, n. 53, p. 37-54, mar. 2015.
FITZ, P. R. Geografia Tecnológica. In: Geoprocessamento sem complicação. São Paulo: Ed. Oficina de Textos, 2008. p. 19-29.
GARTLAND, L. Ilhas de calor: como mitigar zonas de calor em áreas urbanas. São Paulo: Ed. Oficina de Textos, 2010.
HOWARD, L. The Climate of London Deduced from Meteorological Observations Made in the Metropolis and at Various Places around It. 2d ed. 3 vols. London: J. & A. Arch, Cornhill; Longman & Co, (1833).
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Sistemas de Referência. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/geociencias/informacoes-sobre-posicionamento-geodesico/sirgas/16691-projeto-mudanca-do-referencial-geodesico-pmrg.html?=&t=o-que-e, estabelecido a partir de 2005. Acesso em 4 de abril de 2020.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Dados censitários por cidades - Viana. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/es/panorama, estimativa de 2019. Acesso em 18 de março de 2020.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Base de dados vetoriais (Unidades da Federação). Disponível em: https://www.ibge.gov.br/geociencias/downloads-geociencias.html. Acesso em 20 de março de 2020.
INSTITUTO CAPIXABA DE PESQUISA, ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL (INCAPER). Informativo climático mensal do Espírito Santo - Julho e Dezembro/2019. Disponível em: https://meteorologia.incaper.es.gov.br/informativo-climatico.
Acesso em 25 de março de 2020.
______Dados da série histórica de Viana (1984-2014). Disponível em: https://meteorologia.incaper.es.gov.br/graficos-da-serie-historica-viana. Acesso em 23 de maio de 2020.
INSTITUTO DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE). Dados e informações das imagens do satélite Landsat. Disponível em:
<http://www.dgi.inpe.br/documentacao/dgi/documentacao/satelites/landsat/capa-landsat>. Acesso em 20 de dezembro de 2020.
INSTITUTO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS (IEMA). Reserva Biológica Duas Bocas. Disponível em: https://iema.es.gov.br/REBIO_Duas_Bocas. Acesso em 11 de setembro de 2020.
INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES (IJSN). Base de dados cartográficos do Espírito Santo: limite estadual/2018, trecho rodoviário/2012, ferrovia/2012 e uso e cobertura da terra/2016. Disponível em: http://www.ijsn.es.gov.br/mapas/. Acesso em 10 de março de 2020.
INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA (INMET). Dados das Estações Meteorológicas Automáticas. Disponível em: http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=estacoes/estacoesAutomaticas. Acesso em 20 de março de 2020.
JARDIM, C. H. Variações da temperatura do ar e o papel das áreas verdes nas pesquisas de climatologia urbana. Revista de Ciências Humanas, Viçosa, v. 10, n. 1, p. 9-25, jan./jun. 2010.
JENSEN, J. R. Sensoriamento Remoto do Ambiente: uma perspectiva em recursos terrestres. São José dos Campos: Editora Parêntese, 2009.
LANDSBERG, H. E. O Clima das Cidades. Revista do Departamento de Geografia, n. 18, p. 95-111, 2006.
LOMBARDO, M. A. Ilhas de Calor nas metrópoles. São Paulo: Hucitec, 1985.
MENDONÇA, F. de A. O clima e o planejamento urbano de cidade de porte médio e pequeno: proposição metodológica para estudo e aplicação à cidade de Londrina, PR. 1995. 322f. Tese (Doutorado em Geografia Física) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1995.
MONTEIRO, C. A. de F. A cidade como processo derivador ambiental e a geração de um clima urbano - Estratégias na abordagem geográfica. GEOSUL, v. 5, n. 9, p. 80-114, 1º semestre de 1990.
NASCIMENTO, F. H. do; VALE, C. C; COELHO, A. L. N; JAQUES, J. L. Avaliação temporo-espacial das temperaturas de superfície do município de Vila Velha (ES), nos anos de 2006 e 2016 com o uso de geotecnologias. Revista Caminhos de Geografia, Uberlândia-MG, v. 19, n. 66, p. 65-84, jun. 2018.
OKE, T. R. Thermal remote sensing of urban climates. Remote sensing of environment, New York, v. 86, n. 3, p. 371–384, 2003.
PORANGABA, G. F. O; AMORIN, M. C. C. T. Geotecnologias Aplicadas à Análise de Ilhas de Calor de Superfície em Cidades do Interior do Estado de São Paulo. Revista Brasileira de Geografia Física, v.12, n. 06, p. 2041-2050, 2019.
SANTOS, F. B. dos; NASCIMENTO, F. H. do; LEMES, V. Evolução têmporo-espacial da mancha urbana com o uso de geotecnologias: estudo de caso do município de Viana (ES). In: SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOGRAFIA URBANA, 16., Vitória-ES, 2019. Anais do XVI Simpósio Nacional de Geografia Urbana, Proceedings... Vitória/ES: Universidade Federal do Espírito Santo, 2019, p. 3719-3737.
SANTOS, A. R. dos. Sensoriamento Remoto no ArcGIS 10.2.2 passo a passo: processamento de imagens orbitais [recurso eletrônico]. Alegre, ES: CAUFES, 2014.
WENG, Q. Fractal analysis of satellite-detected urban heat island effect. Photogrammetric Engineering and Remote Sensing, Bethesda, v. 69, n. 5, p. 555–566, may 2003.
UNITED STATES GEOLOGICAL SURVEY (USGS). Banco de imagens de satélites LANDSAT-8. Disponível em: https://earthexplorer.usgs.gov/. Acesso em 10 de março de 2020.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o artigo simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Creative Commons CC BY que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. É a licença mais flexível de todas as licenças disponíveis. É recomendada para maximizar a disseminação e uso dos materiais licenciados. Ver o resumo da licença em: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ Ver o texto legal da licença em: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ Consulte o site do Creative Commons: https://creativecommons.org/licenses/?lang=pt
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).