Troca de saberes tendo em vista uma gestão ambiental participativa
DOI:
https://doi.org/10.9771/1984-5537geo.v5i1.3573Palavras-chave:
Sustentabilidade, Populações e saberes tradicionais, Autonomia, Associação de usuáriosResumo
A globalização no seu molde neoliberal é apresentada como a única opção econômica para alcançar o desenvolvimento, mas um olhar mais crítico revela que se trata de uma fábula que dissimula um sistema socialmente excludente para uma maioria crescente da população mundial e com consequências negativas sobre o meio ambiente. Diante das manifestações antiglobalização, o capitalismo se apropria das bandeiras do ambientalismo, mas apenas se “esverdeia” um pouco, sem questionar as raízes estruturais dos problemas ambientais. Todavia, o progresso das novas tecnologias da informação permite fazer ouvir a voz dos excluídos, dentre eles, as populações tradicionais. No debate ambiental, o conservacionismo marca pontos com o reconhecimento oficial da importância de integrar as populações tradicionais em políticas de proteção ambiental em virtude dos seus saberes tradicionais. Os processos de participação devem levar em conta as diferenças de percepção da natureza pelas populações locais, assim como incentivar a autonomia das mesmas. Na baía do Iguape, a Resex possui um Conselho Deliberativo, mas esta esfera é inadequada para o planejamento e a gestão dos recursos naturais. Para tal, propõe-se, através da realização de oficinas na área, a criação de uma associação de usuários, instrumento mais adaptado para potencializar o poder dos usuários e gerenciar a vida cotidiana da Resex.
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