NETWORKS OF STUDENTS’ PENDULAR MOVEMENTS FOR THE SUBREGIONAL POLES OF THE COUNTRYSIDE OF MINAS GERAIS
DOI:
https://doi.org/10.9771/geo.v17i1.42359Keywords:
Student Commuting Mobility, Higher Education, Minas Gerais, Subregional CentersAbstract
In the countryside of Minas Gerais state (MG), the absolute growth in the period between 1991 and 2010 was of 371,82%, which is a bit higher than the National growth (309,41%). Such context raises questions about the forms of polarization and the students’ pendular fluxes between regional centres. In this article I evaluate these fluxes and the patterns of distribution of the networks of students’ pendular motion among the regional centres of the countryside of MG based on the data of the Demographic Census of 2010. I analysed students’ pendular movements from 22 centres located in the exact centre of the state, which I named “subregionals” for the purposes of this paper. My interpretation was built through the evaluation of the networks of spatial distribution compared with the measurement of the Average Weighed Distance (DMp in Portuguese) and with the Rate of Students’ Pendular Movements (RPe in Portuguese), which allowed me to distinguish between the students’ and workers’ movements. The results I obtained reveal the magnitude of the interregional movements and a higher spatial encompassment of the polarization of five regional centres, seats of Federal Universities. Fifteen municipalities have shown an RPe higher than 1, which means they present a prevalence of students’ pendularmovements, revealing the importance of the educational institutions’ role in the spatial dynamics of the population.Downloads
References
ARAÚJO, T. B. Desenvolvimento regional brasileiro e políticas públicas federais no governo Lula. In: SADER, E. (Org.). 10 anos de governos pós-neoliberais no Brasil: Lula e Dilma. Rio de Janeiro: FLACSO e Boitempo, 2013. p. 157-171.
BAUMGARTNER, W. H. Universidades públicas como agentes de desenvolvimento urbano e regional de cidades médias e pequenas: uma discussão teórica, metodológica e empírica. Geotextos (Online), v. 11, p. 91-111, 2015.
BRASIL. Decreto nº 2.306, de 19 de agosto de 1997. Regulamenta, para o Sistema Federal de Ensino, as disposições contidas no art. 10 da Medida Provisória nº 1.477-39, de 8 de agosto de 1997, e nos artigos. 16, 19, 20, 45, 46 e § 1º, 52, parágrafo único, 54 e 88 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e dá outras providências.
____________. Decreto nº 3.860, de 9 de julho de 2001. Dispõe sobre a organização do ensino superior, a avaliação de cursos e instituições, e dá outras providências.
____________. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB-96).
CORRÊA, R. L. Estudos sobre a rede urbana. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.
____________. O espaço urbano. Rio de Janeiro: Editora Ática, 1989.
FUSCO, W.; OJIMA, R. A interiorização do ensino superior em Pernambuco e seus efeitos na mobilidade pendular. Blucher Social Sciences, Campinas: Associação Brasileira de Estudos Populacionais - ABEP, p. 81-92, 2016.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Censo 2010: notas metodológicas. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2010.
____________. Divisão do Brasil em Mesorregiões e Microrregiões Geográficas. Rio de Janeiro: Fundação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), v. I e II, 1990.
____________. Regiões de Influência das Cidades: 2018. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/Diretoria de Geociências. 2020.
INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Censo da Educação Superior: notas estatísticas. Brasília: INEP, 2017.
JUSTINO, T. S. O efeito da expansão da educação superior na pendularidade no interior do Nordeste brasileiro em 2000 e 2010. 2018. 76 f. Dissertação (Mestrado em Demografia) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2018.
LOBO, C.; CARDOSO, L.; LINHARES, I.; GARCIA, R. A. Mobilidade pendular e a integração metropolitana: uma proposta metodológica para os municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte/MG - 2010. Revista Brasileira de Estudos de População – Rebep, v. 34, p. 321-339, 2017.
MARQUES, A. C. H.; CEPÊDA, V. A. Um perfil sobre a expansão do ensino superior recente no Brasil: aspectos democráticos e inclusivos. Perspectivas, São Paulo, v. 42, p. 161-192, jul./dez. 2012.
MATOS, R. Das grandes divisões do Brasil à ideia do urbano em rede tripartite. In: MATOS, R (Org.) Espacialidades em rede: população, urbanização e migração no Brasil contemporâneo. Belo Horizonte: C/Arte, 2005. p.17-59.
MOURA, R. Dinâmicas territoriais recentes: rupturas ou manutenção de tendências? Cadernos Metrópole, São Paulo, v. 12, n. 24, p. 467-489, 2010.
____________. Movimento pendular e perspectivas de pesquisa em aglomerados urbanos. São Paulo em perspectiva, São Paulo, v. 19, n. 4, p. 121-133, 2005.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC). A democratização e a expansão da educação superior no país. Brasília: MEC, 2014.
SANTOS, M. Manual de Geografia Urbana. São Paulo: HUCITEC, 1981.
SANTOS, M.; SILVEIRA, M. L. O ensino superior público e particular e o território brasileiro. Brasília: ABMES, 2000.
SCHWARTZMAN, J; SCHWARTZMAN, S. O ensino superior privado como setor econômico. BNDES: Brasília, 2002.
SOARES, R. S. Flexibilização da oferta do ensino superior: a mobilidade espacial de estudantes e as conexões geográficas em Minas Gerais. 2020. 228 f. Tese (Doutorado em Geografia) - Instituto de Geociências, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2020.
SOARES, R. S.; LOBO, C. Nível hierárquico e rede de influência dos centros regionais no interior do estado de Minas Gerais: uma proposta com base na oferta do ensino superior. Revista Caminhos de Geografia, Uberlândia, v. 21, n. 73, p. 53-69, 2020.
SOJA, E. W. Geografias pós-modernas: a reafirmação do espaço na teoria social crítica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1993.
TAVARES, E.; MONTEIRO, J. Movimentos pendulares para trabalho e estudo: estratégias metodológicas a partir dos Censos Demográficos de 2000 e 2010. GEOSUL, Florianópolis, v. 34, n. 73, p. 33-58, 2019.
WUNSCH, G.; TERMOTE, M. G. Introduction to demographic analysis: principles and methods. New York: Plenum Press, 1978.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o artigo simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Creative Commons CC BY que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. É a licença mais flexível de todas as licenças disponíveis. É recomendada para maximizar a disseminação e uso dos materiais licenciados. Ver o resumo da licença em: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ Ver o texto legal da licença em: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ Consulte o site do Creative Commons: https://creativecommons.org/licenses/?lang=pt
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).