Capital socioterritorial e indicadores de desenvolvimento: um estudo comparativo no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.9771/1984-5537geo.v13i1.20496Palavras-chave:
Capital socioterritorial, Desenvolvimento, Unidades da Federação, Regiões metropolitanas, MetrópolesResumo
Este trabalho analisa, com base em dados de 2010, a organização social no Brasil, medida pela distribuição das Fundações Privadas e Associações sem Fins Lucrativos (FASFIL), comparando-as com os principais indicadores socioeconômicos. Para tanto, é adotado o conceito, apoiado na noção de capital social (PUTNAM, 1996), de capital socioterritorial, que valoriza o enredamento territorial, os laços de coesão e de cooperação e o enraizamento territorial. Inicialmente, é feita uma análise da relação Pessoas por FASFIL com o PIB per capita para as Grandes Regiões e para as Unidades da Federação. Os resultados confirmam os desequilíbrios regionais e os desequilíbrios interestaduais, isto é, onde a relação Pessoas/ FASFIL é mais favorável, a renda per capita é maior. Em seguida, a análise é feita para as principais regiões metropolitanas e para as metrópoles, envolvendo, além do PIB per capita, sete indicadores socioeconômicos (IDH, Índice de Gini, Esperança de vida ao nascer, Mortalidade infantil, Pessoas com nível superior completo, Porcentagem de vulneráveis à pobreza e Formalização dos ocupados). Os resultados são mais expressivos do que na escala das Unidades da Federação, especialmente no nível das metrópoles, ou seja, expressam mais destacadamente a relação entre FASFIL e capital socioterritorial.
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