Difusão do agronegócio e reestruturação urbano-regional no Oeste Baiano
DOI:
https://doi.org/10.9771/1984-5537geo.v12i1.15381Palavras-chave:
Agronegócio, Redes Agroindustriais, Região, Reestruturação urbano-regional, Oeste BaianoResumo
As redes agroindustriais, com apoio deliberado do Estado, vêm se estabelecendo nos lugares e produzindo uma reestruturação produtiva condizente com seus interesses, atingindo tanto a base técnica quanto a econômica e social do setor agrícola, e promovendo a formação e/ou a reestruturação de regiões que passam a encarnar especializações territoriais. O Oeste Baiano se configura como um desses exemplos de região funcional ao agronegócio, contendo, principalmente a partir da década de 1980, condições favoráveis à expansão dessa atividade, com investimento maciço de capital público e privado na tecnificação do território. Essa região tem sua organização socioespacial atual pautada por redes agroindustriais que participam dos circuitos espaciais de produção e círculos de cooperação da produção moderna de grãos, principalmente da soja. Os conteúdos urbanos e os papéis regionais das principais cidades do Oeste Baiano resultam de uma crescente integração entre o agronegócio e os circuitos da economia urbana, transformando tais cidades em espaços funcionais às exigências produtivas do campo moderno. Nessa região, a difusão do agronegócio tem-se processado de forma conservadora e excludente, traduzindo-se no reforço de históricas desigualdades socioespaciais, bem como na criação de novas.
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