Belo Horizonte para quem? Versões territoriais negras para um espaço planejadamente branco
DOI:
https://doi.org/10.9771/1984-5537geo.v11i1.12039Palavras-chave:
Cidade, Planejamento, Território quilombola, Belo HorizonteResumo
No presente artigo busco discutir outras possibilidades para pensarmos a cidade, de maneira a problematizar os discursos e práticas que negam as contradições e os conflitos presentes em tal espaço, como aqueles relacionados à raça/etnia. Aponto que muitos dos mecanismos e práticas envolvidos no processo de produção do espaço urbano impregnam-se de perspectivas marcadamente eugenista e higienista. Com este olhar e por meio de um discurso de uma suposta democracia racial presente na cidade são estabelecidas estratégias que reforçam a exclusão de negros/ as das dinâmicas socioespaciais urbanas. Não se considera, portanto, os territórios em que este grupo étnico-racial formula outras cartografias urbanas na tentativa de se buscar a revalorização de suas manifestações culturais e identitárias. Porém, as coletividades negras estão forjando contradiscursos que possam ressignificar seus lugares e papéis na sociedade. As discussões aqui apresentadas têm como foco Belo Horizonte/Minas Gerais e se estabelecem a partir da comunidade quilombola Manzo Ngunzo Kaiango, localizada na referida cidade.
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