A reflexão sobre a eficiência dos pressupostos realistas na contemporaneidade através da invasão do Iraque em 2003
DOI:
https://doi.org/10.9771/1984-5537geo.v10i2.11681Palavras-chave:
Realismo, Liberalismo, Invasão ao Iraque, Ordem MundialResumo
Na virada dos séculos XIX e XX, quando Rudolph Kjéllen cunhava o termo geopolítica, o realismo político consagrava-se como uma teoria explicativa dominante para o entendimento das relações de poder em âmbito global. Passadas as duas Grandes Guerras Mundiais, a interdependência das nações pareceu um caminho sem volta, ainda que, durante o período da Guerra Fria, as oposições ideológicas pudessem colocar limitações políticas à integração que já era possível devido aos avanços dos transportes e comunicações. Na década de 1970, o Realismo encontrou na academia, no seio das Relações Internacionais, uma teoria rival com grande poder explicativo para o rearranjo da ordem futura: o Liberalismo, entendido como uma teoria que aponta as instituições internacionais e a interdependência do comércio como forças poderosas no que tange à explicação das relações de poder em âmbito global. Este trabalho pretende apontar, através da invasão do Iraque de 2003, duas maneiras distintas de interpretar o mesmo evento à luz do Realismo e do Liberalismo, objetivando verificar suas limitações em um mundo ainda em transição no que tange à consolidação ou à caducidade de seus pressupostos analíticos. Para tanto, centra-se nas características do mundo contemporâneo que vem colocando em xeque alguns dos pressupostos realistas.
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