A QUEDA DE MARCAS MORFOLÓGICAS DO DATIVO DE TERCEIRA PESSOA NO PORTUGUÊS AFRO-BRASILEIRO
DOI:
https://doi.org/10.9771/ell.v0i61.29673Palavras-chave:
Marca morfológica de dativo, Preposição a, Clítico de terceira pessoa, Aquisição de L2, Português afro-brasileiroResumo
Este artigo objetiva discutir acerca da queda do núcleo aplicativo no Português Afro-brasileiro, expresso morfologicamente no Português Europeu pela preposição dummy a e clíticos dativos de terceira pessoa lhe/lhes. A análise tem por principal argumentação a escassez e a ambiguidade de inputs na situação de contato entre línguas ocorrida durante o período colonial no Brasil. Com base nas teorias de aquisição de L2, afirmo que o contato do português com as variedades de base banta (quimbundo, quicongo e umbundo) é a principal razão para o surgimento de uma nova expressão do caso dativo observada no Português Afro-brasileiro. Por fim, a metodologia tem por base os pressupostos labovianos, de modo a realizar o levantamento quantitativo estatístico dos dados.Downloads
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Publicado
2019-06-15
Como Citar
BARROS, I. J. F. de. A QUEDA DE MARCAS MORFOLÓGICAS DO DATIVO DE TERCEIRA PESSOA NO PORTUGUÊS AFRO-BRASILEIRO. Estudos Linguísticos e Literários, Salvador, n. 61, p. 169–189, 2019. DOI: 10.9771/ell.v0i61.29673. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/estudos/article/view/29673. Acesso em: 19 dez. 2024.
Edição
Seção
DOSSIÊ ESTUDOS MORFOLÓGICOS