RESISTÊNCIAS, INSURGÊNCIAS, CONTAMINAÇÕES | RESISTANCES, INSURGENCES, CONTAMINATIONS

Resumo

Evocando questões de fundo que surgiram na história dos trinta anos do trabalho do grupo “A mulher na literatura” no âmbito da Associação Nacional de Pós-Graduação em Letras e Lingüística (ANPOLL), pontuo algumas questões conceituais e críticas que mobilizaram as discussões e o avanço de nossas pesquisas na área. Argumento que o ativismo acadêmico feminista se constitui a partir de um pensamento teórico situado no campo da epistemologia, como uma modalidade filosófica, que interroga os pressupostos da lei patriarcal e postula a mulher como sujeito agente do conhecimento. Nesse contexto, destaco alguns importantes marcos teóricos, em seus alinhamentos e diferenças, os quais tem alavancado o quadro conceitual do feminismo no contexto de espaços acadêmicos nas três últimas décadas. 

Abstract: Upon evoking key issues raised during the thirty-year history of the group The woman in literature created in the forum of the National Association of Graduate Studies and Research in Literature and Linguistics (ANPOLL), I point out some conceptual and critical questions that have converged in our discussions and have contributed to our researches in the area. I argue that feminist academic activism is framed by a theoretical thought situated in the field of epistemology, as a philosophical modality that interrogates the assumptions of the patriarchal law and engage woman as a subject and agent of knowledge. In this context, I highlight a few important theoretical milestones in their alignments and differences which have contributed to the development of the feminist conceptual frame in the context of academic spaces in the last three decades

Keywords: Woman; Literature; Feminism; Theories; Agency.