A HIPÓTESE DA PREVALÊNCIA DE CONSTRUÇÕES BIFORMATIVAS EM PROCESSOS CONCATENATIVOS E NÃO CONCATENATIVOS NA FORMAÇÃO DE ANTROPÔNIMOS NEOLÓGICOS NO BRASIL

Autores

  • Juliana Soledade UnB

DOI:

https://doi.org/10.9771/ell.v0i61.27588

Palavras-chave:

Antroponímia, Biformatividade, Morfologia construcional

Resumo

O estudo que ora se apresenta parte da hipótese de que o fenômeno da neologia antroponímica, característico da língua portuguesa na sua variedade brasileira, sofre importante influência da antroponímia de origem germânica, não só no que se refere à incorporação recorrente de elementos formativos desse étimo, como também no que diz respeito à sua configuração morfológica essencialmente bitemática. Ao observarmos um amplo conjunto de nomes neológicos chegamos à hipótese de que essas construções bitemáticas podem ser a base predominante das formações antroponímicas brasileiras, seja através de processos concatenativos, seja através de processos não concatenativos de formação de palavras. Esse estudo se esteia nos pressupostos da Morfologia Construcional (BOOIJ, 2010) e da Gramática das Construções (Goldberg, 1995) e Gonçalves (2016). Como resultado, podemos afirmar que o estudo encontrou um conjunto bastante amplo de dados que parecem sustentar a hipótese biformativa na neologia antroponímica brasileira

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Publicado

2019-06-15

Como Citar

SOLEDADE, J. A HIPÓTESE DA PREVALÊNCIA DE CONSTRUÇÕES BIFORMATIVAS EM PROCESSOS CONCATENATIVOS E NÃO CONCATENATIVOS NA FORMAÇÃO DE ANTROPÔNIMOS NEOLÓGICOS NO BRASIL. Estudos Linguísticos e Literários, Salvador, n. 61, p. 30–48, 2019. DOI: 10.9771/ell.v0i61.27588. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/estudos/article/view/27588. Acesso em: 24 abr. 2024.

Edição

Seção

DOSSIÊ ESTUDOS MORFOLÓGICOS