Os muitos cravos de Abril: ecos da Revolução Portuguesa em além-mar

Autores

  • Maria Perla Araújo Morais Universidade Federal do Tocantins

DOI:

https://doi.org/10.9771/2176-4794ell.v0i53.14145

Palavras-chave:

Revolução dos Cravos, Mia Couto, Independência moçambicana.

Resumo

No romance Vinte e Zinco, o escritor moçambicano Mia Couto destaca os conflitos nas colônias africanas portuguesas às vésperas da Revolução dos Cravos. Verificamos, na obra, a discussão sobre o esfacelamento da ordem colonial e sobre a futura independência de Moçambique. De um lado, Mia Couto, nessa releitura do passado, busca entender a relação entre Revolução e independência. Atesta o esgotamento do sistema colonial em terras moçambicanas antes da Revolução Portuguesa. De outro lado, a futura independência das nações africanas é posta em questão, ao se debater as diferentes respostas ao jugo português, como a luta armada e os projetos políticos socialistas.

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Biografia do Autor

Maria Perla Araújo Morais, Universidade Federal do Tocantins

Doutora em Literatura Comparada pela UFF. Professora de Literatura Portuguesa do Curso de Letras da Universidade Federal do Tocantins

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Publicado

2016-10-12

Como Citar

MORAIS, M. P. A. Os muitos cravos de Abril: ecos da Revolução Portuguesa em além-mar. Estudos Linguísticos e Literários, Salvador, n. 53, p. 68–84, 2016. DOI: 10.9771/2176-4794ell.v0i53.14145. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/estudos/article/view/14145. Acesso em: 19 dez. 2024.

Edição

Seção

Estudos Literários