Planos educacionais e o enfoque educativo-ambiental na década dos afrodescendentes

Autores

  • Diosmar Marcelino Santana Filho Universidade Federal da Bahia
  • Lorena Stephanie Santos Cerqueira Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.9771/re.v6i2.17386

Palavras-chave:

Educação ambiental, Afrodescendentes, ONU, Planos Educacionais, Brasil

Resumo

O presente artigo tem o objetivo de ampliar o diálogo sobre as políticas públicas de desenvolvimento educacional. Isso porque em 2011, os Estados Nacionais assumiram o compromisso político e diplomático com Década Internacional dos Povos Afrodescendentes da Organização das Nações Unidas (ONU). No particular, o Brasil é o país não africano com a maior população proporcionalmente negra na escala global e coloca o Estado no desafio de combater o racismo estrutural na sociedade e efetivar os planos decenais educacional. O caminho será tornar o Plano Nacional de Educação (2014-2024), aprovado pelo Congresso e sancionado pela Presidência da República, em 2014, uma ferramenta de promoção de direitos humanos e sustentabilidade socioambiental - em pleno consenso com a superação das desigualdades educacionais e a erradicação de todas as formas de discriminação.

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Biografia do Autor

Diosmar Marcelino Santana Filho, Universidade Federal da Bahia

Geógrafo, Mestre em Geografia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Foi docente substituto no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) Campus Ilhéus e no Departamento de Geografia do Instituto de Geociências (UFBA). Tem vínculo CNPq com os Grupos de Pesquisa ­ Historicidade do Estado e do Direito: interações sociedade e meio ambiente (UFBA) e Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente ­ Núcleo de Estudos e Pesquisas Urbanos e Culturais do Sul da Bahia (NEPUC-SB/IFBA). Integrou o Projeto Extensão (CAPES) Mapeamento de Povos e Comunidades Tradicionais em Minas Gerais: Visibilização e Inclusão Sociopolítica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Coordenou o Projeto de Extensão Análise do Espaço Geográfico do IFBA - Campus Ilhéus. Integrante da Pesquisa CNPq ­ Comunidades Tradicionais, Políticas Públicas e Desenvolvimento Territorial na Bahia: indígenas e quilombolas - Grupo de Pesquisa GeografAR (UFBA). Exerceu entre 2007 e 2015 - cargos públicos de assessor e coordenador para povos e comunidades tradicionais no Governo do Estado da Bahia. Foi consultor nacional do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), colaborando na Secretaria-­Geral da Presidência da República (SG­PR) para a regulamentação da Consulta Prévia da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Áreas de conhecimento: Geografia Política, Território, Desigualdade Racial, Territorialidade, Quilombola, Política Pública e Cooperação Sul­Sul.

Lorena Stephanie Santos Cerqueira, Universidade Federal da Bahia

Licenciada em Geografia pela UFBA. Interessada em estudos da Geografia Urbana e das relações Étnico-Raciais.

Referências

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Publicado

2017-11-08

Como Citar

Santana Filho, D. M., & Cerqueira, L. S. S. (2017). Planos educacionais e o enfoque educativo-ambiental na década dos afrodescendentes. Revista Entreideias: Educação, Cultura E Sociedade, 6(2). https://doi.org/10.9771/re.v6i2.17386

Edição

Seção

Artigos