As Comunidades Ópticas – uma análise das redes sociais digitais a partir do seu regime óptico // Communities of vision - networked media seen through the optic regime

Autores

  • Samuel Mateus

DOI:

https://doi.org/10.9771/contemporanea.v11i1.6288

Palavras-chave:

Espectador, Redes Sociais, Cultura Visual,

Resumo

Um dos factores de atractividade e sucesso das redes sociais digitais parece consistir na constante visualização dos perfis públicos e na observação das múltiplas fotografias e vídeos que os integram. Embora nem sempre associadas à sua visualidade constitutiva, as redes sociais digitais baseiam-se num exacerbamento do regime óptico. Na presente reflexão iremos considerar a importância da escopofilia para o estudo das sociabilidades online sublinhando dois aspectos fundamentais: por um lado, as redes sociais digitais como o Facebook, o Twitter ou o Orkut colocam os seus usuários não apenas como “amigos” entre si, como também como espectadores das suas próprias aparências. Por outro lado, é através desta relação visual que se estabelece entre indivíduos que as redes sociais digitais parecem insinuar-se como comunidades ópticas capazes de redefinir as formas contemporâneas da pertença social.

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Biografia do Autor

Samuel Mateus

Samuel Mateus é licenciado (2004), mestre(2006) e doutor (2012) em Ciências da Comunicação, especialidade de Comunicação e Ciências Sociais, pela Universidade Nova de Lisboa. Tem publicados vários artigos em revistas científicas nacionais e internacionais. Participa regularmente em diversos congressos e colóquios em Ciências Sociais, quer em Portugal, quer no estrangeiro. É o autor do livro “Publicidade e Consumação nas Sociedades Contemporâneas”, editado em 2011.

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Publicado

2013-05-20