O amor em eclipse: A ascensão do erotismo de massas nas revistas de gênero

Autores

  • Francisco Rüdiger

DOI:

https://doi.org/10.9771/contemporanea.v7i1.3606

Palavras-chave:

Playboy, Nova, Relacionamentos íntimos

Resumo

Playboy e Nova constituem veículos mediadores de uma nova moral sexual, em que o erotismo entra em simbiose com a estética da mercadoria e, assim, tende a pôr em eclipse as figuras do amor romântico. As revistas articulam o que denominados de relacionamento subjetivista, fruto da subsunção dos padrões de relacionamento romântico e seus eventuais sujeitos às fantasmagorias mercadológicas da indústria cultural. A hipótese objeto de argumentação aqui é a de que se, por um lado, elas agenciam a sua superação via um erotismo mercantil que se esboça em escala de massas, elas, de outro, servem para desviar a consciência dos problemas de relacionamento decorrentes de todo este desenvolvimento.

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Biografia do Autor

Francisco Rüdiger

Professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Suk, Doutor em ciências sociais (USP).

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Publicado

2009-09-26

Edição

Seção

Artigos