A hora da “personalização em massa”: do consumo de informações à algoritmização do cotidiano
DOI:
https://doi.org/10.9771/contemporanea.v3i2.3465Palavras-chave:
Novas tecnologias, Consumo, AbduçãoResumo
Este artigo tem como objeto de estudo os bancos de dados, considerados aqui como ferramenta de comunicação, dentro de uma perspectiva do consumo. Selecionamos, como recorte, as técnicas aplicadas a estes databases e que potencializam as informações deles extraídas - a saber, as ferramentas de data mining, capazes de revelar tendências, padrões e nexos ocultos entre os dados; portanto, de relevância crescente para as decisões comunicacionais. Tomando por base os conceitos de indução e abdução em Peirce, este artigo busca evi¬denciar, nos suportes tecnológicos, as práticas discursivas que caracterizam o contemporâneo: a modelagem de prognóstico (relacionada à indução) e a descoberta de conhecimento (em grande parte abdutiva). Como foco do traba¬lho, procuramos demonstrar que a tecnologia se tornou o principal alicerce do preditivo na sociedade de consumo, permitindo não só uma algoritmização do cotidiano, mas a consolidação de um estranho fenômeno comunicacional: o da “personalização em massa”.Downloads
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