Mapeando o inexistente: os estudos de recepção cinematográfica, por que não interessam à Universidade brasileira?

Autores

  • Fernando Mascarello

DOI:

https://doi.org/10.9771/contemporanea.v3i2.3462

Palavras-chave:

Recepção cinematográfica, Cinema brasileiro, Teoria do cinema

Resumo

Neste trabalho, investigamos os aspectos teóricos e político-institucionais que consideramos responsáveis pela absoluta marginalização do interesse pela recepção cinematográfica nos estudos brasileiros de cinema, tais como: 1) a sobrevivência do glauberianismo como cânone estético-teórico; 2) a ausência de vontade político-acadêmica para dialogar com a produção teórico-metodológica internacional – como os estudos culturais e o cognitivismo – que, surgindo a partir dos anos 1980, se contrapõe, na área da espectatorialidade, ao textualismo modernista típico dos estudos de cinema na década de 1970; e 3) a hipertrofia e o anticontextualismo da área da análise fílmica, desviando o olhar do espectador concreto. Ao final, como parte de um movimento de ruptura com essa situação, apresentamos nosso projeto de pesquisa em andamento, denominado “Discursos do público sobre o cinema brasileiro”.

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Biografia do Autor

Fernando Mascarello

Doutor em Cinema pela ECA/USP, coordenador do curso de Realização Audiovisual da Unisinos (Universidade do Vale do Rio dos Sinos, RS), membro do Conselho Exe¬cutivo da SOCINE (Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema), editor da Revista AV – Audiovisual e da revista Teorema – Crítica de Cinema, pesquisador da Unisinos na área de cinema e audiovisual

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Publicado

2009-07-10

Edição

Seção

Artigos