A Comunicação Vigiada: nota sobre a suspeição na Cibercultura

Autores

  • Paulo C. Cunha Filho

DOI:

https://doi.org/10.9771/contemporanea.v2i1.3423

Palavras-chave:

Digital, Crença, Irritação.

Resumo

As tecnologias digitais colocaram-nos perante uma nova geração de imagens que vem abalar a cultura de confianças que as imagens técnicas modernas tinham estabelecido. Em questão está não só o novo estatuto dos simulacros digitais, assim como também o velho estatuto das imagens analógicas. Duas culturas visuais que, ao coexistirem na atualidade, instalam um regime de crenças visuais misto e tendencialmente desorientado. Entre o “isto foi” fotográfico (Barthes) e o “isto pode não ter sido” digital, as imagens técnicas contemporâneas ressaltaram um estado de irritação há muito arredado das práticas visuais do Ocidente. Em que cremos crer do programa das imagens que hoje observamos?

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Biografia do Autor

Paulo C. Cunha Filho

Professor do Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco.

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Publicado

2009-07-08

Edição

Seção

Ensaios