A ICT ‘Literacy’ Revisited:or What the Literate Citizen Really Needs to Know
DOI:
https://doi.org/10.9771/contemporanea.v2i2.3414Resumo
É amplo o uso do termo “alfabetização” (literacy) para descrever diversas competências na área de tecnologias de informação e comunicação (TICs), como nos casos de alfabetização digital (comumente, em português, inclusão digital) e alfabetização mediática (em português associada ao exercício da leitura crítica), mas em geral o uso é vago e metafórico. Este trabalho retoma a noção da alfabetização e lança mão das análises do sociólogo britânico da educação, Basil Bernstein, de códigos e das práticas de classificação e enquadramento, para sugerir que existe, sim, uma forma desejável de alfabetização em TICs que é mais do que uma metáfora que descreve um nível geral de competência. Essa alfabetização em TICs é definida pela capacidade de entender os objetos de TICs e suas condições de possibilidade (p.e. com relação à Open Source como configuração específica de tais condições). Os conceitos de articulação, reconfiguração e trans-apropriação de Spinosa, Flores e Dreyfus são redefinidos como práticas de enquadramento e defende-se sua importância estratégica dentro do campo das “condições de possibilidade” que definem as TCIs atuais. Ao desenvolver esse argumento, o trabalho discute a natureza do código verdadeiramente “elaborado” que, afirma-se, deve substituir o código pseudo-elaborado de competência técnica geral no âmago da alfabetização em TICs, para que os cidadãos alfabetizados sejam capazes de enfrentar desafios contemporâneos.Downloads
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