Mandume: o rap como movimento de retomada e construção da memória coletiva negra // Mandume: rap as a movement of retrieval and constitution of black collective memory

Autores

  • Lucianna Furtado Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
  • Laura Guimarães Corrêa Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

DOI:

https://doi.org/10.9771/contemporanea.v16i1.25857

Palavras-chave:

Testemunho, identidade negra, genocídio negro

Resumo

Este artigo aborda o rap como movimento simultâneo de retomada e construção da memória da coletividade negra, articulando entrecruzamentos, sobreposições e transições entre as modalidades da memória individual, comunicativa e cultural. Para esta discussão, um videoclipe de rap foi deslocado de seu gênero fílmico original, observando as enunciações dos rappers como relatos testemunhais e registros documentais na elaboração do genocídio negro, fortalecendo o elo de continuidade entre as dimensões histórica e contemporânea das relações raciais no Brasil. A partir dessa fundamentação, este artigo analisa a narrativa discursiva e imagética do videoclipe “Mandume” como articulação da memória na reconstrução da identidade coletiva negra.

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Biografia do Autor

Lucianna Furtado, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na linha de pesquisa de Processos Comunicativos e Práticas Sociais. Graduada em Comunicação Social (Publicidade) pela mesma instituição. Bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Laura Guimarães Corrêa, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Professora Doutora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da UFMG, com vínculo à linha Processos Comunicativos e Práticas Sociais. Integra a diretoria do Centro Internacional de Semiótica e Comunicação (CISECO) e coordena o Grupo de pesquisa em publicidade, mídia e consumo (GrisPub).

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Publicado

2018-07-11