O futuro é para poucos: o destino da humanidade em séries de TV // The future is for the few: the fate of humanity in TV series

Autores

  • Bruno Souza Leal UFMG
  • Felipe da Silveira Borges UFMG
  • Diogo Tognolo UFMG

DOI:

https://doi.org/10.9771/contemporanea.v17i1.22750

Palavras-chave:

Televisão, Série, Futuro, Narrativa, Temporalidade

Resumo

A partir de diversas séries recentes de televisão, exploramos de que maneira se descortina um futuro sombrio e distópico, em que a humanidade está condenada à extinção ou a precárias condições de vida. Em Battlestar Galactica, The 100, The walking dead, The expanse, 3% e outras, desenha-se um cenário de desigualdade e destruição, causado por questões climáticas, guerras e rebelião das máquinas, por exemplo. Nessas séries, acompanhamos tentativas de se recriar um mundo civilizado, num processo em que se reconhece a culpa da humanidade em relação ao contexto devastador ao mesmo tempo em que se crê na capacidade das novas gerações de mudarem tal quadro – no qual enfrentamos, muitas vezes, medos antigos e questões mal resolvidas. Observamos como a distopia dessas produções tematiza uma mudança em relação ao modo moderno de se encarar o tempo, quando apostávamos no progresso e na evolução. Ao olhar para o futuro de maneira pessimista, versamos sobre o nosso presente, destacando aspectos que precisam ser mudados com vistas a se evitar a decadência da humanidade, assistida pela tela da televisão talvez como uma forma de catarse, mas também vivida de diversas outras formas em nosso cotidiano.

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Biografia do Autor

Bruno Souza Leal, UFMG

Professor permanente do PPGCOM/UFMG. Pesquisador do CNPq.

Felipe da Silveira Borges, UFMG

Doutorando em Comunicação Social e pesquisador do Núcleo de Estudos Tramas Comunicacionais.

Diogo Tognolo, UFMG

Mestre em Comunicação - PPGCOM/UFMG. Pesquisador do Núcleo de Estudos Tramas Comunicacionais.

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Publicado

2019-05-27

Edição

Seção

Artigos