O ÁLBUM SANDINISTA!: AGENCIAMENTOS E FRONTEIRAS MUSICAIS DO GRUPO THE CLASH // THE SANDINISTA! ALBUM: AGENCEMENTS AND MUSICAL BOUNDARIES OF THE BAND THE CLASH

Autores

  • Herom Vargas Universidade Metodista de São Paulo - UMESP
  • Nilton Carvalho Universidade Municipal de São Caetano do Sul – USCS

DOI:

https://doi.org/10.9771/contemporanea.v15i2.18243

Palavras-chave:

Sandinista!, hibridismo, punk

Resumo

O movimento punk inglês produziu rompimentos com o rock mainstream da indústria fonográfica, mas após algum tempo, sua estética se estabeleceu como fórmula cristalizada. No álbum Sandinista! (1980), a banda inglesa The Clash se afasta dessa rigidez musical ao movimentar-se para as fronteiras, em contato com outras culturas e seus agenciamentos textuais. Essa mudança é um aspecto fundamental na construção da linguagem híbrida do disco que difere dos moldes identitários do punk rock. Com base nos Estudos Culturais e na Semiótica da Cultura, este artigo visa demonstrar como o grupo propôs uma arte de fronteira musical e política com o chamado Terceiro Mundo, usando textos (dub, jazz, soul, hip hop, calypso) geradores de uma semiótica que difere do regime significante (DELEUZE; GUATTARI, 1995) do punk britânico.

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Biografia do Autor

Herom Vargas, Universidade Metodista de São Paulo - UMESP

Professor pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) e doutor em comunicação e semiótica.

Nilton Carvalho, Universidade Municipal de São Caetano do Sul – USCS

Jornalista e Mestre em Comunicação pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul – USCS

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Publicado

2017-11-10

Edição

Seção

Artigos