(IN)VISIBILIDADE ALGORÍTMICA NO “FEED DE NOTÍCIAS” DO FACEBOOK // ALGORITHMIC (IN)VISIBILITY IN FACEBOOK NEWS FEED

Autores

  • Amanda Chevtchouk Jurno Doutoranda pelo PPGCOM UFMG
  • Carlos Frederico de Brito d'Andréa Professor da UFMG

DOI:

https://doi.org/10.9771/contemporanea.v15i2.17796

Palavras-chave:

Facebook, algoritmo, agência

Resumo

Apesar de os algoritmos responsáveis pelo Feed de Notícias (FN) serem apresentados pelo Facebook como atores que agem objetiva e imparcialmente, eles são realizações incertas e provisórias, sendo refeitos e adaptados constantemente. Neste artigo, discutimos os regimes de visibilidade e invisibilidade gestados pelo Facebook no FN, com ênfase na articulação das agências de humanos e não humanos. Discutimos ainda o esforço institucional da empresa em se tornar mais transparente sem, no entanto, revelar detalhes técnicos do funcionamento de seus algoritmos. Para isso, partimos de informações fornecidas pelo próprio Facebook – principalmente por uma série de 34 posts publicados desde 2013 na categoria NewsFeed FYI do site Newsroom. Entre outras questões, as informações compiladas nos permitiram identificar o crescente conjunto de variáveis que influenciam na exibição (ou não) de um post e algumas tensões em torno do que privilegiar (conteúdos de interesse pessoal ou mais amplos, por exemplo). Para essa discussão, nos apoiamos em um conjunto de autores que discutem a agência dos algoritmos na contemporaneidade, com ênfase nos regimes de visibilidade e invisibilidade (GILLESPIE, 2014) e de conhecimento (KITCHIN, 2014) por eles gestados. Mais especificamente, nos aproximamos de estudos que se atêm à especificidades dos algoritmos nas redes sociais online e no Facebook (GERLITZ e HELMOND, 2013; BUCHER, 2012).

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Biografia do Autor

Amanda Chevtchouk Jurno, Doutoranda pelo PPGCOM UFMG

Mestre e Doutoranda em Comunicação pelo PPGCOM-UFMG. Pesquisadora do NucCon e do CCNM - UFMG.

Carlos Frederico de Brito d'Andréa, Professor da UFMG

Professor do Departamento de Comunicação Social e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGCOM) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Conexões Intermidiáticas (NucCon).

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Publicado

2017-11-10

Edição

Seção

Artigos