Avaliação da morfologia hepática em ratos norvegicus albinus após administração do ranelato de estrôncio
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v19i3.38031Palabras clave:
Ranelato de estrôncio, Toxicidade hepática, Síndrome DRESS.Resumen
Introdução: o fármaco ranelato de estrôncio (RE) é muito utilizado na terapêutica profilática e no controle da osteoporose. Age sistemicamente diminuindo a reabsorção e aumentando a formação óssea.
Objetivo: avaliar a morfologia hepática em ratos norvegicus albinus após administração do RE.
Metodologia: estudo experimental com 10 ratos, divididos aleatoriamente em dois grupos, Grupo Controle (GC), sem administração do RE, e Grupo Ranelato de Estrôncio (GRE), ambos acompanhados durante 15 dias, e, em seguida, sacrificados e o fígado de cada animal colocado para fixação no formol a 4% durante 48 horas. Após essa etapa, foram realizados os procedimentos necessários à análise pela microscopia óptica, com lâminas coradas pela hematoxilina & eosina, e picrosirius red.
Resultados: nos GC e GRE foram encontradas alterações similares, como reação ductular, dilatação sinusoidal e fibrose perissinusoidal, com intensidades distintas entre os grupos, sendo a reação ductular mais proeminente no GC, e a dilatação sinusoidal e fibrose perissinusoidal mais pronunciada no GRE. Além disso, no GC foram evidenciados achados inflamatórios, como presença de infiltrado inflamatório misto e hiperplasia de células de Kupffer, não visualizados no GRE, implicando numa possível ação anti-inflamatória do RE.
Conclusão: pode-se concluir que foram encontrados achados morfológicos no parênquima hepático dos ratos tratados com o RE que os distinguem daqueles não tratados, seja por seu tipo ou intensidade, ainda que esses achados não sejam suficientes para se inferir sobre a incidência de um processo patológico característico.
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