Reparo inicial de defeito ósseo crítico na calvária de rato após aplicação de ondas vibratórias
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v19i2.33917Palavras-chave:
Osteogênese, Regeneração óssea, Fratura, VibraçãoResumo
Introdução: fraturas ósseas extensas representam grande causa de morbidade e geram custos para o serviço de saúde. A vibração
de baixa magnitude e alta frequência foi proposta como um tratamento alternativo para aumentar a massa óssea. Objetivo: Avaliar
histomorfologicamente o reparo inicial de defeitos ósseos críticos após aplicação de ondas mecânicas vibratórias Metodologia:
foram utilizados 10 Rattus norvegicus. Confeccionou-se defeitos críticos de 8,5 mm de diâmetro na calvária dos ratos. Os animais
foram distribuídos em dois grupos: Grupo Controle de Defeito Ósseo (GCDO) e Grupo Experimental de Vibração Imediata (GEVI).
Animais do GEVI foram submetidos a ondas vibratórias de 60 Hz e aceleração vertical de 0,3 g; elas foram aplicadas três vezes/
semana, durante vinte minutos. Após quinze dias do ato operatório, os animais foram eutanasiados para a mensuração da extensão
do defeito. Considerando que estes defeitos tinham o mesmo diâmetro inicial, admitiu-se como indicador indireto de deposição
osteóide, a redução da extensão linear final dos mesmos. Resultados: observou-se neoformação de matriz osteoide, restrita às
bordas ósseas, em ambos os grupos. A média de extensão linear, em milímetros, do defeito ósseo do GEVI foi de 5,83 (DP=0,79) e
no GCDO, foi de 6,62 (DP= 0,63). Não houve diferença estatisticamente significante entre as médias (U=8,00, z=-1,604, p=0,132).
Conclusão: evidenciou-se resposta osteogênica a partir da utilização da terapêutica vibratória, contudo de forma estatisticamente
não-significante. Deste modo, o presente estudo demonstrou que a utilização das ondas vibratórias não favoreceu um reparo ósseo
estatisticamente significante, no período e regime vibratório estudados.
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