Frequência de comorbidades associadas ao tratamento radioterápico de cabeça e pescoço

Autores

  • Mayara Simões Bispo Universidade Federal da Bahia
  • Dominique dos Santos Nascimento Universidade Federal da Bahia
  • Juliana Borges de Lima Dantas Faculdade Adventista da Bahia
  • Hayana Ramos Lima
  • Alena Ribeiro Alves Peixoto Medrado Universidade Federal da Bahia Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
  • Manoela Carrera Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia Departamento de Ciências da Vida da Universidade do Estado da Bahia
  • Gabriela Botelho Martins Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v17i2.27445

Palavras-chave:

Radioterapia, Quimioterapia, Neoplasias de cabeça e pescoço

Resumo

Introdução: a radioterapia é uma das principais modalidades de tratamento das neoplasias malignas de cabeça e pescoço. Entretanto sua ação não se restringe às células cancerígenas, produzindo efeitos colaterais comumente reportadas pelos pacientes. Objetivo: avaliar a ocorrência de comorbidades de interesse para o Cirurgião-dentista, relacionadas ao tratamento oncológico em pacientes submetidos a radioterapia de cabeça e pescoço (RCP) associada ou não a quimioterapia em um serviço de referência do Sistema Único de Saúde na cidade de Salvador-BA. Metodologia: foram incluídos 35 indivíduos submetidos a RCP associado ou não a quimioterapia. Foi realizada consulta odontológica a cada 48 horas, a fim de identificar queixas de disgeusia, disfagia e xerostomia e a instalação de lesões orais, como candidíase e mucosite oral. Resultados: 82,9% da amostra foi composta de indivíduos do gênero masculino e 17,1% do feminino, com idade média de 58,2 anos. Com relação às comorbidades relativas ao tratamento radioterápico em região de cabeça e pescoço, pode-se observar alta prevalência de mucosite oral (74,28%), disfagia (60%), candidíase (40%) e, em menor número, disgeusia (22,85%) e xerostomia (14,28%). Conclusão: a RCP, embora se apresente como uma eficiente modalidade terapêutica para neoplasias malignas, usualmente se associa a uma série de complicações na região irradiada. Na amostra estudada, a mucosite oral foi a comorbidade mais frequente, seguida de disfagia e candidíase

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Biografia do Autor

Mayara Simões Bispo, Universidade Federal da Bahia

Cirurgiã-dentista graduada pela Universidade Federal da Bahia

Dominique dos Santos Nascimento, Universidade Federal da Bahia

Cirurgiã-dentista graduada pela Universidade Federal da Bahia

Juliana Borges de Lima Dantas, Faculdade Adventista da Bahia

Professora Assistente da Faculdade Adventista da Bahia

Mestre em Estomatologia pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública.

Hayana Ramos Lima

Doutora em Ciências Aplicadas - Área de Estomatologia e Biologia Oral - pela UDP/ Baurú

Alena Ribeiro Alves Peixoto Medrado, Universidade Federal da Bahia Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública

Professora Adjunto do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Bahia

Manoela Carrera, Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia Departamento de Ciências da Vida da Universidade do Estado da Bahia

Professora Adjunto da Faculdade de Odontologia da Unoversidade Federal da Bahia

Doutora em Estomatopatologia pela Universidade Estadual de Campinas - UNiCAMP

Gabriela Botelho Martins, Universidade Federal da Bahia

Doutora em Odontologia (Estomatologia clínica) pela PUCRS, professora adjunto do Instituto de Ciencias da Saúde da Universidade Federal da Bahia.

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Publicado

2018-11-27

Como Citar

Bispo, M. S., Nascimento, D. dos S., Dantas, J. B. de L., Lima, H. R., Medrado, A. R. A. P., Carrera, M., & Martins, G. B. (2018). Frequência de comorbidades associadas ao tratamento radioterápico de cabeça e pescoço. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 17(2), 185–189. https://doi.org/10.9771/cmbio.v17i2.27445

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