Perfil epidemiológico de anomalias congênitas no Estado da Bahia

Autores

  • Aline do Nascimento Andrade UFBA
  • Rita Maria Alves UFBA
  • Maria Betânia Pereira Toralles UFBA

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v17i3.28624

Palavras-chave:

Anomalias Congênitas. Morbidade. Mortalidade

Resumo

Objetivo: o estudo tem por objetivo apresentar dados sobre os registros de Desordens Congênitas em menores de 1 ano no Estado da Bahia entre 2012 e 2016. Metodologia: estudo epidemiológico e descritivo, com obtenção de dados secundários do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), no período de 2012 a 2016, por meio de consulta no SIHSUS (Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde), Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos – SINASC, e Estatísticas Vitais do TABNET disponibilizados nesta plataforma. Resultados: foi observado um total de 7406 nascidos vivos por ocorrência de anomalias congênitas neste período, onde o maior número de casos foi registrado em 2016 (23,95%). A média de nascidos vivos com anomalias congênitas corresponde 2.468 indivíduos. As os defeitos congênitos de maior incidência se referem a malformações e deformidades congênitas do aparelho osteomuscular (48,04%). As alterações congênitas que registraram maior morbidade estavam relacionadas àquelas originadas do aparelho circulatório (26,75% de todos os casos de internação), sendo também as principais causas de óbito neste mesmo período (38,07%). Conclusão: nesta série histórica observa-se que as anomalias são as mais frequentes em nascidos vivos no período de 2012 a 2016, onde malformações congênitas do aparelho circulatório as de maior causa de morbidade e mortalidade no primeiro ano de vida. Um número de 1060 óbitos por malformações cardíacas e circulatórias em menores de 1 ano de vida foi registrado a despeito de um total de nascidos vivos de 161 indivíduos registrados nessa base de dados. Acreditamos que a divergência dessas informações possa ter ocorrido por falha na alimentação dos dados, pela forma da implantação do e pelas dificuldades quanto à interpretação e o uso do CID-10. A alimentação inadequada das informações pelo DATASUS limita a representação real dos valores para se construir um mapeamento do comportamento das malformações congênitas e suas repercussões em saúde pública

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Biografia do Autor

Aline do Nascimento Andrade, UFBA

Fisioterapeuta. Mestranda em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas pela UFBA

Rita Maria Alves, UFBA

Doutora em Medicina e Saúde pela UFBA

Maria Betânia Pereira Toralles, UFBA

Doutora em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas pela UFBA

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Publicado

2018-12-18

Como Citar

Andrade, A. do N., Alves, R. M., & Toralles, M. B. P. (2018). Perfil epidemiológico de anomalias congênitas no Estado da Bahia. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 17(3), 287–291. https://doi.org/10.9771/cmbio.v17i3.28624

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