Epidemia de febre amarela no Brasil em fins do século XIX e início do século XX:
análise de conteúdo em cartas trocadas com o médico Adolpho Lutz
Palavras-chave:
Febre Amarela, Epidemia, Lutz, Adolpho, Correspondência científica, Informação e SaúdeResumo
Investiga e analisa a correspondência científica passiva do médico brasileiro Adolpho Lutz
sobre febre amarela na área de Medicina Tropical no Brasil, do final do século XIX até os anos de
1940. Adolpho Lutz foi médico e pesquisador do Instituto Bacteriológico de São Paulo, atualmente Instituto Adolpho Lutz, e do Instituto Oswaldo Cruz no Rio de Janeiro. A pesquisa é de natureza quali-quantitativa e adota o método de Análise de Conteúdo, objetivando identificar tópicos abordados pelos pares de Lutz, possibilitando o mapeamento das relações terminológicas nas cartas sobre a febre amarela. Foi também identificado o colégio invisível de Lutz por meio da modelagem da rede de correspondentes.
Downloads
Referências
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2009.
BENCHIMOL, Jaime Larry (Org.). Febre amarela: a doença e a vacina, uma história inacabada. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2001.
BENCHIMOL, Jaime Larry; SÁ, Magali Romero e (Orgs.). Adolpho Lutz: obra completa. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2004. 3v. em 10.
CAVALCANTE, Karina Ribeiro Leite Jardim; TAUIL, Pedro Luiz. Características epidemiológicas da febre amarela no Brasil, 2000-2012. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v.25, n.1, 2016.
CUCKIERMAN, Henrique Luiz. Yes nós temos Pasteur: Manguinhos, Oswaldo Cruz e a história da
ciência no Brasil. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2007.
FINKELMAN, J. (org.) Caminhos da saúde pública no Brasil. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2002.
LABOISSIÈRE, Paula. Febre amarela: OMS alerta para possível terceira onda de surto. Veja Saúde.
Disponível em: https://saude.abril.com.br/medicina/febre-amarela-oms-alerta-para-possivel-
terceira-onda-de-surto/ Acesso: 13 ago 2020.
LIMA, Nísia Trindade. O Brasil e a Organização Pan-Americana da Saúde: uma história em três
dimensões. In: FINKELMAN, J. (org.) Caminhos da saúde pública no Brasil. Rio de Janeiro: Editora
FIOCRUZ, 2002.
LÖWY, Ilana. Vírus, mosquitos e modernidade: a febre amarela no Brasil entre ciência e política. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2006. 427p.
LUTZ, Bertha; LUTZ, Gualter. Contribuição à história da Medicina no Brasil: segundo os relatórios do Dr. Adolpho Lutz como director do Instituto Bacteriológico de São Paulo (1893-1908). Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, v. 39, n.2, p. 177-189, 1943.
MINAYO, M. C. de S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 27. ed. Petrópolis: Vozes, 2008.
MONTEIRO, Cândido Borges, et al. Descrição da febre amarela reinante neste ano. Anais Brasileiros de Medicina, Rio de Janeiro, t. 5, 1850.
RODHAIN, François. Prefácio à edição original. In: LÖWY, Ilana. Vírus, mosquitos e modernidade: a febre amarela no Brasil entre ciência e política. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2006. p. 7 – 10.
SANTOS, Paulo Roberto Elian dos. Uma abordagem arquivística: os documentos de um laboratório das ciências biomédicas. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 19, n. 1, p. 303-323, jan/mar. 2012.
TEIXEIRA, José Maria. Epidemia de febre amarela em Campinas 1889. Anais Brasileiros de Medicina, Rio de Janeiro, t. 55, 1890.
WELFELÉ, Odile. A proveta arquivada: reflexões sobre os arquivos e os documentos oriundos da
prática científica contemporânea. Tradução de Maria Celina de Melo e Silva. Revista da Sociedade Brasileira de História da Ciência, Rio de Janeiro, v. 2, n. 1, p. 65-72, jan./ jun. 2004.
WUCHERER, Otto. Yellow fever on the coast of Brazil. Medical Times, n. 1, 1850.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Maria José Veloso da Costa Santos, Vânia Lisbôa da Silveira Guedes
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
O(os) autor(es) do trabalho submetido a Revista Fontes Documentais declara(m):
- Declaro que participei suficientemente do trabalho para tornar pública minha responsabilidade pelo conteúdo.
- Declaro que o uso de qualquer marca registrada ou direito autoral dentro do manuscrito foi creditado a seu proprietário ou a permissão para usar o nome foi concedida, caso seja necessário.
- Declaro que todas as afirmações contidas no manuscrito são fatos são verdadeiras ou baseadas em pesquisa com razoável exatidão.
- Declaro que os direitos autorais referentes ao artigo agora submetido pertencerão à Revista Fontes Documentais, sendo permitido que outros possam distribuir, remixar, adaptar e criar a partir do deste trabalho, exceto para fins comerciais, desde que atribuído o devido crédito.