EXPERIÊNCIAS ETNOGRÁFICAS NA QUIMBANDA NORTE-MINEIRA:
REFLEXÕES INICIAIS
DOI:
https://doi.org/10.9771/revpre.v10i10.37583Palavras-chave:
Etnografia, Experiências etnográficas, Quimbanda, Religiões afro-brasileirasResumo
O presente artigo tem como objetivo refletir sobre as experiências etnográficas que tive junto a uma comunidade religiosa de Quimbanda no norte de Minas Gerais. Desde o início de 2019 realizo trabalho de campo no Centro Espírita Estrela do Oriente, terreiro dirigido por dona Rosa e Pássaro Preto na cidade de Montes Claros. Duas questões irão conduzir o texto, as quais acredito que são impreteríveis quando se discute etnografia: a natureza da antropologia, disciplina em que a etnografia está situada; e a transformação do pesquisador, enquanto dimensão essencial no empreendimento etnográfico. Argumento que a noção de força e o telurismo das práticas religiosas possibilitam uma porta de entrada ao modo próprio como a Quimbanda coloca e resolve suas questões. Procurei seguir uma definição da antropologia como a busca de conceitos nativos para descrever o mundo por eles mobilizados, conforme apontado por Viveiros de Castro (2002). Ou seja, uma simetria entre discursos – do antropólogo e do nativo – “em busca de outros mundos possíveis”.Downloads
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Publicado
2022-04-18
Como Citar
Castanha, T. D. (2022). EXPERIÊNCIAS ETNOGRÁFICAS NA QUIMBANDA NORTE-MINEIRA: : REFLEXÕES INICIAIS. Revista Prelúdios, 9(10), 202–221. https://doi.org/10.9771/revpre.v10i10.37583
Edição
Seção
Artigos Dossiê