DELEUZE E O SOCIAL: HÁ UMA FUNÇÃO D?
DOI:
https://doi.org/10.9771/revpre.v6i6.26160Palavras-chave:
Teoria Social, Gilles Deleuze, sociologiaResumo
No meio do delírio do Anti-Édipo, Deleuze e Guattari (1984, p. 294) calmamente nos informa que “sempre fazemos amor com mundos”. Isso marca sua transgressão final da segmentação repressiva da crítica contemporânea: a segmentação da economia libidinal e a economia política, produção de desejo e produção social, Freud e Marx. No triângulo edipiano e seus dilemas (double bind), o desejo foi sempre traído e a crítica política foi sempre afastada da conexão com o real processo produtivo. Esse impasse está ainda conosco: a Sociologia contemporânea não faz amor com nenhum dos mundos que estamos conscientes; as análises econômicas e sociais, em geral, estão paralisadas diante do problema da liberação do desejo, da crítica de sua captura e da expressão de sua abundância.Downloads
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Publicado
2018-04-04
Como Citar
Pinho, T. A. (2018). DELEUZE E O SOCIAL: HÁ UMA FUNÇÃO D?. Revista Prelúdios, 6(6). https://doi.org/10.9771/revpre.v6i6.26160
Edição
Seção
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