POLÍTICA EXTERNA E A SEMIPERIFERIA: DISCURSOS E PRÁTICAS
DOI:
https://doi.org/10.9771/revpre.v5i5.25339Palavras-chave:
Política Externa Brasileira. Análise dos Sistemas-Mundo. Brasil SemiperiferiaResumo
O cenário internacional da primeira década do século XXI se caracterizou pela ascendência de umaconjuntura multipolar das relações internacionais, marcada pela tentativa de maior inserção dos países que
fazem parte da chamada semiperiferia nos espaços tradicionalmente dominados pelo centro. O Brasil é um
dos atores semiperiféricos mais influentes na economia-mundo moderna. O foco num protagonismo
internacional maior e na construção de uma imagem independente e soberana do país poderia ser entendido
como uma estratégia de promoção de uma semiperiferia que possui aspirações centrais, e busca maior
participação na discussão de temas relevantes para a governança global. Este estudo procura analisar o
discurso da política externa brasileira do governo Lula (2003-2010) e Dilma (2011-2014), relacionar a
postura do Brasil no cenário internacional com a sua situação semiperiférica, e fazer uma reflexão sobre até
que ponto a retórica diplomática dos governos do Partido dos Trabalhadores foi compatível com as práticas
adotadas pelo Brasil no âmbito internacional. Os resultados mostram que tanto nas situações onde discurso e
prática convergiram, quanto nas em que divergiram, o Brasil se comporta como uma clássica semiperiferia.
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Publicado
2017-01-11
Como Citar
Lemo da Silva, J. P. (2017). POLÍTICA EXTERNA E A SEMIPERIFERIA: DISCURSOS E PRÁTICAS. Revista Prelúdios, 5(5). https://doi.org/10.9771/revpre.v5i5.25339
Edição
Seção
Artigos Dossiê