FRENTES PIONEIRAS, GENTE E TERRA. UMA ANÁLISE ANTROPOLÓGICA DOS PROCESSOS DE RACIONALIZAÇÃO DO TERRITÓRIO NO OESTE-PAULISTA
DOI:
https://doi.org/10.9771/revpre.v5i5.16833Palavras-chave:
frentes pioneiras, território, antropologia, história, Oeste-paulista.Resumo
Neste artigo, proponho examinar eventos históricos relacionados ao processo de povoamento da região Centro Oeste do Estado de São Paulo. Mais especificamente, os processos sociais de ocupação do território, de desenvolvimento urbano-industrial e seus impactos na reconfiguração dos significados tradicionais da posse da terra. Em linhas gerais, consideramos que representam etapas de um processo de racionalização do território, o que representou uma transformação das relações sociais e das subjetividades. São elementos da gênese social das populações do Oeste-paulista. Para isto, tomo como caso empírico o contexto de formação da cidade de Borá, localizada a 437 km de distância da capital do estado. Partindo desses referenciais, o objetivo é o de compreender antropologicamente o delinear das relações sociais dos grupos pioneiros e os efeitos simbólicos de determinados eventos na configuração social do Oeste-paulista. O texto apresentado faz parte de um trabalho mais amplo, resultado da pesquisa de mestrado em fase de conclusão. Em relação aos métodos de pesquisa, foi realizado trabalho de campo etnográfico entre os anos de 2011-2012, assim como análise de fontes secundárias que contemplassem o foco do estudo.