PODER E VIOLÊNCIA: UM PARALELO ENTRE PIERRE CLASTRES E HANNAH ARENDT
DOI:
https://doi.org/10.9771/revpre.v3i3.14210Resumo
Este artigo propõe verificar as proximidades e as possíveis diferenças entre as ideias encontradas nos estudos do antropólogo Pierre Clastres e da filósofa Hannah Arendt, haja vista que os respectivos estudiosos criticam o tradicional conceito de poder, e fazer uma leitura da situação de poder descrita na etnografia do antropólogo, em seu artigo intitulado “Troca e poder: filosofia da chefia indígena” a partir dos conceitos desenvolvidos por Arendt em seu livro Da violência. Para tanto, será necessário, primeiramente, verificar a noção de poder que a teoria política moderna e a teoria de Max Weber estabelecem, para então compreender como os dois estudiosos oferecem um novo ângulo de percepção sobre o poder, política, relações autoritárias e pacíficas, comando e obediência. Será feito no presente texto uma breve revisão bibliográfica de alguns teóricos da filosofia política e da teoria weberiana, para poder entender como se construiu a noção de poder político e Estado moderno, e como em todo este período, eles foram pensados em correlação com a violência, visto que esta revisão vai oferecer o baluarte necessário para o entendimento de que a noção de Hannah Arendt e Pierre Clastres acerca do poder não necessariamente está correlacionado com a violênciaDownloads
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Publicado
2014-06-02
Como Citar
Soares, C. S. (2014). PODER E VIOLÊNCIA: UM PARALELO ENTRE PIERRE CLASTRES E HANNAH ARENDT. Revista Prelúdios, 3(3). https://doi.org/10.9771/revpre.v3i3.14210
Edição
Seção
Dossiê Temático