O “lugar” do conhecimento sociológico: o sensível e o inteligível entre os clássicos da sociologia

Autores

  • Bruno Evangelista da Silva

DOI:

https://doi.org/10.9771/revpre.v1i1.14194

Resumo

O presente artigo pretende evidenciar o “lugar” do conhecimento para os clássicos da sociologia. Para tanto, disseca-se as principais obras de Durkheim, Marx e Weber no sentido de desvelar o ponto nodal para o qual o conhecimento deveria emergir para os respectivos representantes da teoria clássica, a saber, o mundo sensível, da materialidade das ações e do corpo ou o mundo inteligível, da transcendência e da alma. Sujeita a problematizações desde os socráticos, essa díade revela caminhos teóricos e metodoló- gicos distintos na apreciação sociológica operada pelos teóricos clássicos, de maneira a consolidar a disciplina sociológica à luz da compreensão particular da vida em sociedade. Nesse sentido, cada clássico circunscreve as maneiras pelas quais os elementos do sensível e do inteligível estarão presentes no escopo das suas teorias. Durkheim aposta na cisão entre o mundo sensível e o mundo inteligível revelando o domínio do conhecimento ao aspecto inteligível e compartilhado, Marx desenvolve o movimento entre o sensível e o inteligível no curso de elucidação do real e Weber não prescinde da realidade sensível para o conhecimento sociológico imediato.

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Publicado

2013-03-02

Como Citar

da Silva, B. E. (2013). O “lugar” do conhecimento sociológico: o sensível e o inteligível entre os clássicos da sociologia. Revista Prelúdios, 1(1). https://doi.org/10.9771/revpre.v1i1.14194

Edição

Seção

Artigos Dossiê