Segurança pública e violência simbólica: as identidades trans entre o reconhecimento e a (in)visibilidade

Autores

  • Guilherme Gomes Ferreira Somos - Comunicação, Saúde e Sexualidade
  • Beatriz Gershenson Aguinsky Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Marcelli Cipriani Rodrigues Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.9771/peri.v1i9.8916

Palavras-chave:

identidades trans, reconhecimento, segurança pública, interseccionalidades.

Resumo

O presente artigo, fruto de pesquisa acadêmica[1], visa problematizar como vem sendo apreendidas as noções de identidade trans a partir das instituições de segurança pública e pelo movimento social de travestis e transexuais do município de Porto Alegre – desenvolvendo, para tanto, uma análise mais específica acerca de como opera o sistema binário de sexo/gênero em relação à interpretação de corpos trans.Sob a perspectiva da teoria queer, procura-se compreender de que forma as identidades trans passam ou não a ser reconhecidas mediante sua menor ou maior proximidade em relação às normas e aos padrões do sistema binário de sexo/gênero, o qual se articula com categorias de classe social e de raça/etnia para o aprofundamento de desigualdades já existentes.


[1] O estudo foi realizado com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul.

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Biografia do Autor

Guilherme Gomes Ferreira, Somos - Comunicação, Saúde e Sexualidade

Assistente social, mestre e doutor em serviço social pela PUCRS. Doutor em serviço social também pelo ISCTE-IUL. Voluntário na ONG Somos - Comunicação, Saúde e Sexualidade. Residente de Saúde da Família e Comunidade pelo Grupo Hospitalar Conceição.

Beatriz Gershenson Aguinsky, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Possui graduação em Serviço Social pela PUCRS (1982), graduação em Ciências Jurídicas e Sociais pela UFRGS (1985), especialização em Direitos Humanos pela ESMPU/UFRGS e doutorado em Serviço Social pela PUCRS (2003). É assistente social do Poder Judiciário do Rio Grande do Sul. É professora titular da Faculdade de Serviço Social da PUCRS onde, atualmente, exerce a função de Diretora; Vice-editora da Revista Textos & Contextos (Porto Alegre) - FSS/PUCRS; membro do conselho editorial científico da Revista Katalysis da UFSC. Tem experiência na área de Serviço Social, com ênfase em Infância e Juventude, atuando principalmente nos seguintes temas: serviço social, socieducação, justiça restaurativa, direitos humanos, ética e formação profissional. 

Marcelli Cipriani Rodrigues, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Mestranda em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), com bolsa de estudo do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Bacharela em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Bacharela em Direito pela PUCRS. Integrante do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas de Segurança e Administração da Justiça Penal (GPESC - PUCRS) e do Grupo de Pesquisa Gestão Integrada da Segurança Pública (GESEG - PUCRS). 

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Publicado

2018-06-06

Como Citar

Ferreira, G. G., Aguinsky, B. G., & Rodrigues, M. C. (2018). Segurança pública e violência simbólica: as identidades trans entre o reconhecimento e a (in)visibilidade. Revista Periódicus, 1(9), 419–433. https://doi.org/10.9771/peri.v1i9.8916