Ramita seca, tu corazón
performance, fabulação e experiência drag latina-americana em Bartolina Xixa
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v1i23.62231Resumo
O artigo discute as performances da drag queen Bartolina Xixa, artista argentina que se autointitula uma drag diversa, a partir da observação de dois de seus vídeos: Ramita Seca: La colonialidad permanente (2019) e BARTOLINA XIXA (2019). Interrogamos os modos como a experiência da artista constitui um deslocamento importante em relação às drag queens entertainers, ao reivindicar processos de territorialização e desterritorialização que emergem em suas performances e dizem respeito à sua relação com diversos aspectos de sua vivência no mundo: a origem geográfica, na fronteira entre Argentina, Bolívia e Chile; a binariedade inscrita em culturas tradicionais andinas e a atualização de lógicas coloniais na América Latina. Em diálogo principalmente com La Fountain-Stokes (2011; 2021), Hartman (2008), Taylor (2013), Comolli (2008) e Brasil (2011), buscamos identificar dimensões de fabulação nas práticas artísticas de Bartolina Xixa, inscritas em suas performances e na mise en scène dos vídeos, que reivindicam uma existência marica & chola, questionando politicamente o imaginário da Argentina branca, o apagamento étnico das populações negras e indígenas da região e a própria ideia do que seja uma performance drag queen.
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