Intelecto cunt
fazendo psicologias com as travestilidades
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v1i23.62229Resumo
O presente artigo tem como objetivo realizar uma revisão bibliográfica acerca de autoras pesquisadoras de questões gênero – como Jaqueline Gomes de Jesus, Sofia Favero, Viviane Vergueiro, Letícia Nascimento e Jota Mombaça - que possam compor um diálogo com as músicas e falas da artista Linn da Quebrada por uma perspectiva baseada na Teoria Ator-Rede (TAR). Através dessas costuras e fissuras, poder observar o corpo como um ator que intermedeia as relações interpessoais, especialmente os corpos considerados dissidentes, analisando os elementos históricos e sociais que agregam a uma sabedoria e estética travesti, procurando ampliar noções de mulheridade e transfeminilidade. Dessa forma, compreendemos o que as autoras, Linn e eu temos a acrescentar quanto às possibilidades de construir novas narrativas para além daquelas enraizadas por estruturas sociais de opressão. Entre as possibilidades, desenvolver um fazer psicologias que apresente um compromisso em romper com práticas hegemônicas e disposto a ampliar os saberes que se encontram para além das fronteiras da universidade. As provocações que habitam no diálogo entre a fundamentação teórica, música e vivência permitem uma conexão entre psicologia e arte que promove encontros e práticas relacionais de cuidado que são essenciais ao campo da saúde e ao corpo de uma psicóloga travesti. Ampliar as possibilidades não só de fazer psicologias, mas também de construir novas imagens de quem pode habitar e se manter nos espaços acadêmicos e de quem cuida, é acessibilizar os serviços de saúde mental a populações vulnerabilizadas.
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