Escrevivências de si e de nós
o lugar da escrita COM jovens pesquisadores de uma escola periférica
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v1i23.62133Resumo
Este relato parte de uma pesquisa de mestrado que discutiu como jovens pesquisadoras/es enunciam as questões de gênero que atravessam seu cotidiano escolar. Em interlocução com a Pesquisa-Inter(in)venção e a perspectiva do PesquisarCOM, o objetivo deste artigo é analisar as escrevivências produzidas por jovens pesquisadoras/es de uma escola pública da periferia de Fortaleza/CE durante a referida pesquisa. Neste sentido, analisa-se como essas narrativas produzidas através de escrevivências inspiradas em Conceição Evaristo desafiam normas e estereótipos impostos pela colonialidade, que molda a vida dos jovens periféricos através de categorias como raça, classe e gênero. Inspirado por perspectivas de descolonização do saber e do ser, o estudo propõe uma abordagem que fortalece e potencializa as vozes marginalizadas, utilizando a escrita como ferramenta de empoderamento e transformação. Considera-se que essas narrativas funcionam como instrumentos de denúncia das estruturas coloniais ainda presentes na sociedade contemporânea, evidenciando as re(existências) experimentadas por estes corpos.
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Copyright (c) 2025 Mayara Ruth Nishiyama Soares, Luciana Lobo Miranda, Alanna Maria da Silva Sousa, Marta Clarice Nascimento Oliveira

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