Cartas ao vento

relatos de si, fluxos em dissidência

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/peri.v1i23.61879

Resumo

Escrevemos cartas. Relatamos a nós mesmes. Cruzamos o oceano por meio de escritos que falam de nós e de nossas vidas enquanto corporalidades em dissidência. Não há um motivo concreto, mas sentidos que são produzidos no cotidiano e na lida com e “Outre”, seja elu próxime ou radicalmente diferente. Acreditamos em fluxos de diferença e entendemos que qualquer tentativa de definição enceja na interrupção de tais fluxos. Como, então, vivermos vidas mais vivíveis e mortes mais morríveis quando aquilo que temos de mais potente se fecha? Compartilhamos nossas experiências e sentidos, pois acreditamos que, deste modo, podemos negociar com as normas, burlá-las, por vezes, e criarmos meios para vazarmos naquilo que, mesmo que provisoriamente, nos constitui: nosso estar-sendo-dissidência.

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Biografia do Autor

Will Paranhos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) / Giros Curriculares (CNPq/UERJ).

Daniel Manzoni-de-Almeida, Université de Bretagne Occidentale

Centre de Recherche sur l'education, les apprentissages et la didactique (CREAD), Institut National Supérieus du Professorat et de l'éducation (INSPE) da Université de Bretagne Occidentale (UBO).

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Publicado

2025-12-11

Como Citar

Paranhos, W., & Manzoni-de-Almeida, D. (2025). Cartas ao vento: relatos de si, fluxos em dissidência. Revista Periódicus, 1(23), 110–128. https://doi.org/10.9771/peri.v1i23.61879