Transcestralidade
desobediências sexuais e de gênero como artimanhas de subjetivação contracolonial
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v1i23.60794Resumo
Nesta escrita nos propomos a quebrar o gesso academi(cis)ta e denunciar os projetos coloniais de aniquilamento das travestigeneridades, compreendendo como suas subjetividades desorganizam o sistema corpo-sexo-gênero, ameaçando a cis-héteroconformidade e potencializando as dissidências sexuais e de gênero. Através dos conceitos de colonialidade do gênero, gêneros nômades, desobediência sexual e de gênero, e transcestralidade, transitamos desde a morte como expectativa de vida de pessoas trans e travestis até o estraçalhamento da lógica normativa que pressupõe a ancestralidade e o futuro como privilégios somente cisgêneros. Histórias como a de Xica Manicongo delatam que sexo e gênero são invenções socioculturais, que as corporalidades e sexualidades dissidentes existem antes mesmo da imposição do binarismo normal-anormal; sua transcestralidade e a de outras é guia para desmantelar o normal, refundar o possível e invadir a produção de conhecimento e de subjetividades ciscentradas.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Maria Alice Teodoro da Silva, Raul Santos Brito

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob Licença Creative Commons Attribution Noncommercial que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista, sendo vedado o uso com fins comerciais.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).






