A ritualística da masculinidade e da violência em 'Os meninos de Nápoles', de Roberto Saviano
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v2i19.52491Resumo
Este artigo objetiva a análise das masculinidades e da violência no romance Os meninos de Nápoles (2019), do escritor italiano Roberto Saviano. Publicado em 2016, o romance narra o surgimento de uma gangue de garotos na cidade de Nápoles, ligada à Camorra, uma das ramificações da máfia italiana. Partindo-se dos pressupostos teóricos de Raewyn Connell (2005), Eve Kosofsky Sedgwick (1985), Frederic M. Trasher (1963), Michael Kimmel (2005) e Daniel Welzer-Lang (2001), pretende-se analisar os sentidos de masculinidade experimentados pelo microcosmo homossocial da gangue, e o modo como eles se articulam à violência, ao territorialismo, ao sexismo, à homofobia e à manutenção da masculinidade hegemônica.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Claudimar Pereira da Silva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob Licença Creative Commons Attribution Noncommercial que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista, sendo vedado o uso com fins comerciais.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).