Análise de dados sobre as desigualdades na educação de meninas negras em tempos de pandemia à luz da Agenda 2030
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v2i20.51885Resumo
O presente artigo tem como objetivo evidenciar as desigualdades educacionais sob as categorias de análise raça, gênero e classe social após a pandemia da covid-19 e como tais questões se tornam um desafio para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Social (ODS) da Agenda 2030. Na revisão de literatura utilizou-se a obra “Desenvolvimento como Liberdade”, de Amartya Sen (2000, 2010), assim como adotou-se também alguns conceitos a respeito do Desenvolvimento Humano e do Índice do Desenvolvimento Humano (IDH). Na sequência, debate-se a questão da interseccionalidade. Não obstante, apresenta-se os impactos da covid-19 na política de educação e discute-se a gestão das políticas públicas. Por fim, apresenta-se dados que evidenciam como as meninas negras têm sido as mais afetadas no contexto da pandemia da covid-19 no acesso e permanência à educação. Como provocação, finaliza-se a discussão trazendo para o debate a questão de gênero e o modo como as meninas negras foram afetadas no cenário educacional, o que propõe uma mudança/ampliação/criação de políticas públicas que visem reduzir não só a desigualdade racial, mas também a desigualdade de gênero no sistema de ensino. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica contendo uma abordagem quanti-qualitativa. Os dados foram divulgados a partir da pesquisa de Carneiro (2021), realizada na cidade de São Paulo, e a análise dos resultados teve como base os ODS e Metas da Agenda 2030.
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