A biopolítica e as mortes de mulheres trans no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v1i19.50301Resumo
Este artigo tempo como objetivo analisar as mortes das mulheres trans no Brasil à luz da noção de biopolítica cunhada por Michel Foucault. Além do elevado número de assassinatos, as mortes carregam a marca de um espetáculo de ódio e agressividade intensos. Como hipótese, pretende-se sustentar quer os efeitos da biopolítica sobre os corpos produzem não apenas os papéis e as hierarquias de gênero, como também produzem a abjeção daqueles corpos dissidentes e que escapam ao binarismo. Essa posição no ordenamento social e da verdade, parece jogar estes corpos para às margens tornando-os precários e passíveis de morte.
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Copyright (c) 2023 Fabio Feltrin, Leilane Grubba
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