A biopolítica e as mortes de mulheres trans no Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/peri.v1i19.50301

Resumo

Este artigo tempo como objetivo analisar as mortes das mulheres trans no Brasil à luz da noção de biopolítica cunhada por Michel Foucault. Além do elevado número de assassinatos, as mortes carregam a marca de um espetáculo de ódio e agressividade intensos. Como hipótese, pretende-se sustentar quer os efeitos da biopolítica sobre os corpos produzem não apenas os papéis e as hierarquias de gênero, como também produzem a abjeção daqueles corpos dissidentes e que escapam ao binarismo. Essa posição no ordenamento social e da verdade, parece jogar estes corpos para às margens tornando-os precários e passíveis de morte.

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Biografia do Autor

Fabio Feltrin, Universidade Federal da Fronteira Sul

Possui graduação em História — bacharelado/licenciatura — pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), mestrado e doutorado em História Cultural pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). É professor associado do Curso de História da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS – Erechim), pesquisador do Laboratório de Análise do Discurso e Usos do Passado e Bolsista produtividade do CNPQ nível 2.

Leilane Grubba, ATITUS Educação

Doutora em Direito (UFSC/2015), com estágio de pós-doutoramento (UFSC/2017). Mestre em Direito (UFSC/2011). Mestre em Ciências Humanas na Universidade Federal Fronteira Sul (UFFS/2020). Professora Permanente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito da ATITUS Educação (Mestrado em Direito). Professora Colaboradora do Mestrado em Psicologia da ATITUS Educação (PPGP). Professora da Escola de Direito (ATITUS Educação). Pesquisadora da Fundação IMED.

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Publicado

2023-08-29

Como Citar

Feltrin, F., & Grubba, L. (2023). A biopolítica e as mortes de mulheres trans no Brasil. Revista Periódicus, 1(19), 267–283. https://doi.org/10.9771/peri.v1i19.50301